Por muito tempo, empresas dos mais diferentes tamanhos e segmentos se preocupavam com apenas uma questão: resultado financeiro. O impacto das ações para alcançar os melhores números mês após mês raramente era ponto de debate entre os gestores das companhias. Esse cenário, porém, já não existe mais, e é fundamental adotar medidas como a economia de baixo carbono.
Afinal, uma das principais razões para o efeito estufa é a emissão de carbono na atmosfera. Da queima de combustíveis fósseis até os resíduos gerados pela indústria: com o desenvolvimento da sociedade e problemas como desmatamento, o impacto das empresas é cada vez maior no meio ambiente. Por isso, é importante encontrar formas de reduzir os efeitos das atividades.
Mas quais são os objetivos práticos da economia de baixo carbono e os impactos positivos de aderir ao movimento? Além disso, de que modo os mais variados setores, como o mercado financeiro, têm respondido às iniciativas de consciência ambiental e de baixo carbono? Continue a leitura deste artigo e descubra.
O que é uma economia de baixo carbono?
A economia de baixo carbono é um movimento global que apresenta como principal objetivo minimizar os impactos no meio ambiente, causados pelas atividades da indústria, comércio, agricultura e o mercado corporativo em geral. Trata-se de uma reformulação nas organizações para encontrar maneiras cada vez mais eficazes para os seus processos produtivos.
O movimento ganha ainda mais espaço em um cenário em que a sociedade como um todo se questiona sobre os impactos gerados por cada pessoa. Ações como a reciclagem de lixo, reutilização de produtos e redução de desperdícios podem ser feitas individualmente e são exemplos dessa mentalidade. Mas o cenário ainda exige que as organizações adotem o mesmo caminho.
Afinal, por mais que ações individuais contribuam, são as grandes empresas, indústrias e corporações que provocam um impacto muito maior. E a cobrança por mudanças é feita pelos próprios consumidores, que exigem medidas das companhias com que se relacionam. Uma empresa que não atende essa tendência pode ser vista com desconfiança não apenas pelos clientes, mas também por investidores e a sociedade em geral.
Dentro desse cenário, a economia de baixo carbono significa o movimento das organizações para encontrar alternativas mais limpas e eficientes para continuarem realizando as suas atividades. Um trabalho que começa com o uso racional dos recursos naturais ao redor e se estende até a criação de processos produtivos mais eficientes, a fim de produzir um impacto cada vez menor.
Quais são os objetivos da economia de baixo carbono?
O objetivo da economia de baixo carbono é simples: criar um ambiente corporativo cada vez mais eficiente e sustentável. Da utilização mais inteligente dos recursos naturais até ações que mitiguem o impacto das atividades de uma companhia, como a compra de créditos de carbono. A partir dessas medidas, construir um planeta mais sustentável se torna uma meta viável.
Quais são os impactos da diminuição de baixo carbono para o planeta?
Mas, na prática, quais são os impactos de uma política eficiente de economia de baixo carbono? Confira.
Menor impacto ambiental
Os recursos naturais passam a ser utilizados de forma mais consciente, respeitando os ciclos da natureza e evitando a destruição do meio ambiente. Além disso, a poluição e o desperdício de recursos tendem a ser reduzidos consideravelmente. Tudo isso proporciona uma redução na emissão de dióxido de carbono na atmosfera, mitigando o efeito estufa e o aquecimento global.
Ganho em qualidade de vida
Uma empresa também deve se preocupar com os impactos causados na qualidade de vida dos seus stakeholders, colaboradores, parceiros, investidores e toda a comunidade ao seu redor. Os benefícios listados geram um ganho significativo de qualidade de vida para todos esses indivíduos. Da redução de doenças por problemas respiratórios até um ambiente mais agradável para viver.
Eficiência operacional
Imagine uma organização que passou a produzir a sua própria energia a partir de painéis solares, qual é o ganho em eficiência e economia financeira? Investir em alternativas inovadoras e soluções mais eficazes vai garantir que a empresa tenha uma produtividade ainda maior. Além disso, torna a companhia mais sustentável, o que estimula um crescimento duradouro.
Como o mercado financeiro tem respondido às iniciativas de consciência ambiental e de baixo carbono?
A economia de baixo carbono chegou também ao mercado financeiro. E não à toa, foi pauta relevante durante o Fórum Econômico Mundial em 2020, colocando as mudanças climáticas e os impactos causados pelas organizações no centro das discussões sobre as estratégias que devem ser adotadas pelas instituições financeiras.
Isso se reflete de diferentes maneiras no setor, como com a adoção de novas políticas para análise de empréstimos e financiamentos. Uma empresa que não atua de forma sustentável, por exemplo, pode ter menos chances de conseguir uma aprovação ou, caso consiga, vai precisar firmar alguns compromissos. A ideia é se proteger cada vez mais dos riscos socioambientais.
Aqui no banco BV estamos investido em ações mais diretas para reduzir o impacto das nossas atividades. Um exemplo é o programa Sempre Compensa. Como o financiamento de veículos é um dos nossos produtos mais importantes e, ao mesmo tempo, os automóveis são grandes poluentes, a intenção é neutralizar 100% do CO2 poluente dos veículos financiados por meio da compra de crédito de carbono.
A economia de baixo carbono ganhará relevância em todos os setores do mercado corporativo. Entender os impactos ambientais e encontrar formas de reduzi-los contribui não apenas para o meio ambiente e a sociedade como um todo, mas também para a eficiência produtiva das empresas.
Agora que você já sabe o que é a economia de baixo carbono, o que acha de ler o conteúdo sobre soluções sustentáveis?