Ter a sua casa protegida por um seguro pode evitar que você tenha um prejuízo maior quando algo acontece com seu imóvel, assim como os bens e as pessoas dentro dele. No Brasil, uma das situações que vêm sendo consideradas nesse tipo de cobertura é o seguro contra enchente.
As chuvas intensas em alguns períodos do ano podem provocar estragos e colocar em risco a vida de pessoas especiais para você. Por isso, um seguro para a casa protegida garante um suporte em caso de eventos inesperados.
Neste artigo você vai entender como funciona o seguro residencial e como é a cobertura contra enchentes. Confira!
O que é Casa Protegida?
Casa Protegida é uma das formas de se nomear o seguro residencial, que é um tipo de cobertura específica para danos relacionados a um imóvel. Quando algo acontece que está previsto na cobertura, a seguradora é acionada e paga uma indenização para o dono da casa ou apartamento.
Os riscos que a Casa Protegida cobre podem variar de uma empresa para a outra. De acordo com a Superintendência de Seguros Privados (Susep), que regula as companhias deste setor, a cobertura básica costuma ser para incêndio, queda de raios e explosão.
Existem coberturas adicionais, que podem incluir seguro contra enchente, alagamento, impacto de veículos e queda de aeronave, por exemplo. No entanto, a cobertura básica de uma empresa pode ser diferente em relação à outra. É importante ter a certeza de qual cobertura você precisa para o seu imóvel, além dos danos e situações que estão garantidos na cobertura.
Seguro residencial x Casa protegida
Você já deve ter ouvido falar em seguro residencial e, na hora de pesquisar na internet, encontrou o termo “casa protegida”? Na verdade, ambos falam do mesmo produto, que é o seguro para casas e apartamentos de moradia ou de veraneio.
A diferença é que o seguro residencial é a categoria desse tipo de cobertura para danos com imóveis, bens e pessoas relacionadas a ele. Já a casa protegida pode ser um dos nomes do produto oferecido pelas seguradoras.
Mais importante do que o termo utilizado, é você entender exatamente quais são as necessidades para o seu imóvel. É o que vamos detalhar a seguir:
Seguro residencial: o que é?
No seguro residencial, você paga um valor recorrente para uma empresa, que vai te indenizar em caso de prejuízo causado por alguma eventualidade. Para ter acesso a essa garantia, é preciso definir em quais situações você quer pagar para se proteger.
Quem nunca contratou um seguro residencial antes e já sofreu algum dano sabe qual é o peso disso no bolso. O caso de uma oscilação na rede elétrica, que queima os aparelhos eletrônicos, ou mesmo a queda de uma árvore que danifica o telhado, podem gerar gastos muito maiores do que pagar pela casa protegida.
Sem um seguro e sem um planejamento financeiro, fica mais complicado conseguir dinheiro para pagar todos os danos, concorda? O custo mensal para ter um seguro residencial não vai comprometer seu orçamento. Há coberturas disponíveis a partir de R$ 9,90, como é o caso aqui no BV.
Em caso de sinistro, que é quando um dano previsto no seguro acontece, você deve pagar uma parte do prejuízo e a seguradora paga o restante. Essa parcela do segurado é chamada de franquia e pode ser cobrada a depender do contrato e do nível do dano.
É por isso que no seguro, mesmo que você venha a desembolsar um valor para se recuperar de algum prejuízo, não vai ter que pagar o valor cheio. O contrato do seguro residencial costuma ser de um ano e a cobertura começa a valer a partir do dia seguinte em que a proposta é aprovada ou depois do primeiro pagamento.
Seguro residencial: o que cobre?
Na hora de fazer um seguro residencial, existem os riscos cobertos e os riscos excluídos. De forma prática, nada mais é do que a relação dos riscos que seu seguro cobre e o que não faz parte dele. Parece simples, mas a diferença de alguns termos pode impedir você de receber a indenização pelo prejuízo.
Os principais riscos cobertos pelo seguro residencial são:
- Incêndio;
- Queda de raio;
- Explosão por gás;
- Danos elétricos;
- Desastres naturais, como enchente, vendaval, furacão, ciclone e granizo;
- Desmoronamento;
- Roubo e furto;
- Pagamento de aluguel em caso de danos no imóvel;
- Impacto de veículos junto ao imóvel;
- Queda de aeronave;
Responsabilidade civil, que indeniza outras pessoas, como vizinhos, prestadores de serviços e visitantes contra incidentes envolvendo o dono, um familiar e até um animal de estimação na área do imóvel.
O que o seguro não cobre?
Você se lembra quando falamos dos riscos excluídos? Pois bem, em todo contrato a empresa deve listar quais são os tipos de evento que estão fora da cobertura. É preciso ser específico desse jeito porque, às vezes, mesmo que um dano esteja no seguro, não são todas as consequências que serão indenizadas.
Um seguro residencial que cobre furto de imóvel, por exemplo, pode ter como risco excluído o furto sem vestígio de arrombamento. Ou seja, se o evento acontecer nessas condições, sem vestígio, você não recebe indenização. Agora, se foram encontrados traços de arrombamento, haverá o sinistro.
No caso de desmoronamento do imóvel, o seguro não cobre esse evento quando ele for causado por falhas de construção ou por problemas preexistentes.
Além disso, bens como pedras preciosas, obras de arte, joias, plantas, manuscritos e coleção de itens raros não são indenizados, mesmo que o motivo que levou à perda ou dano façam parte da cobertura principal.
Coberturas e serviços adicionais
Algumas das coberturas listadas anteriormente podem ser consideradas como um seguro adicional. Isso quer dizer que você deve contratar à parte a fim de garantir sua casa protegida contra alguma eventualidade.
Em casos de enchente, por exemplo, tem cobertura que garante a indenização em caso de inundação e enchente, mas não de alagamento. Pode parecer que é a mesma situação, mas não. Por isso, trouxemos as diferenças e detalhes sobre isso mais adiante.
Outros exemplos de coberturas e serviços adicionais são:
- Ruptura de encanamento do imóvel ou de imóveis vizinhos;
- Morte acidental e invalidez permanente total por acidente;
- Reparo de eletrodomésticos e de eletrônicos;
- Seguro de itens de alto valor, como obras de arte, metais e coleções raras;
- Serviços residenciais, que garantem uma quantidade de atendimentos por ano, como: eletricista, chaveiro, encanador, vidraceiro, limpeza de residência, vigia, mudança e guarda-móveis, cobertura provisória de telhados, serviços domésticos provisórios, hospedagem e babá.
Tem seguro contra enchente?
Sim, existe seguro contra enchente, mas é preciso ter bem claro qual é o tipo de ocorrência que você está tentando se proteger. Para o universo dos seguros, a diferença entre enchente, inundação e alagamento determina o que vai ou não na sua apólice. Vamos explicar cada um dos termos:
Enchente: Ela se refere apenas ao aumento do nível de um rio. Embora seja usado com certa frequência, a enchente não atende os casos de transbordamento e alagamento.
Inundação: Acontece quando o rio ou lago sobe de nível a ponto de invadir as vias e áreas do entorno. A vazão do rio inunda ruas, avenidas e imóveis próximos de onde ele passa. É o que se pode ver em grandes cidades após as chuvas intensas de verão, quando cai muita água de uma vez e a área do rio não comporta esse aumento, inundando os arredores.
Alagamento: Pode acontecer como consequência da inundação, que deixa ruas e casas alagadas. Mas, uma região que não tenha rio por perto também pode sofrer alagamento. Com chuvas fortes, por exemplo, regiões asfaltadas em que o escoamento da água é menor, pode haver alagamento. Em grandes cidades, as chuvas podem alagar a garagem subterrânea de alguns prédios.
Como saber se o seguro cobre enchente?
O preço do seguro de um imóvel em uma área que tem enchente, inundação ou alagamento vai ser muito mais alto do que em um ponto onde não tem esse tipo de evento. Por isso, desastres naturais causados por chuva podem não fazer parte da cobertura básica, apenas da cobertura adicional.
As seguradoras levam em conta os eventos inesperados, como queda de raio, incêndio, etc. Existem coberturas que garantem, por exemplo, indenização em caso de inundação e alagamento por rompimento de tubulação ou barragem. Não são desastres naturais, mas são mais raros de acontecer.
Como já dissemos anteriormente, o ponto-chave é tirar todas as informações com a seguradora quando fizer sua pesquisa.
Ler atentamente a sua apólice é a melhor forma de compreender o seguro residencial e o que ele cobre.
Qual seguro cobre desastre natural?
Diversos seguros podem cobrir desastres naturais. Seguro residencial e de veículos possuem esse tipo de cobertura, já que ambos estão expostos a esse tipo de risco.
Os principais desastres naturais que fazem parte de um seguro de casa são:
- Queda de raio, que pode afetar a estrutura da casa, seus moradores e bens;
- Vendaval e granizo, que pode destelhar casas e comprometer estruturas;
- Furacão, tornado e ciclone, que podem derrubar casas inteiras ou serem parcialmente destruídas;
- Enchente, inundação e alagamento, que pode queimar aparelhos elétricos e eletrônicos, além de danificar móveis e objetos e estragar alimentos.
Na hora de pesquisar um seguro residencial, verifique quais são os desastres que podem ocorrer na sua região, mesmo que sejam raros. Avalie em quais empresas eles fazem parte da cobertura principal ou se são serviços adicionais.
O que fazer antes de ter a casa protegida contra enchente?
Tenha certeza de que está contratando um seguro residencial que tenha a cobertura contra enchente e outras situações conforme a sua realidade. Para que você não fique na mão no momento que mais precisar, considere estes pontos:
- Compare preços de seguro casa protegida que ofereçam a mesma cobertura que você está pesquisando. Se comparar um produto básico com outro personalizado, a comparação não vai ser fiel;
- É importante comparar também o mesmo valor que vai ser segurado para não haver diferença entre as propostas. Você pode definir o preço de cobertura no seu seguro;
- A empresa seguradora não pode oferecer serviços ou produtos condicionados ao seguro;
- Consulte se a operadora está cadastrada no site da Susep para oferecer esse tipo de serviço;
- Leia com atenção o contrato e tenha certeza de quais coberturas terá direito. Uma definição no contrato poderá garantir ou excluir a cobertura de um risco. Tire todas as dúvidas antes de assinar;
- A contratação do seguro envolve uma série de perguntas que você precisa responder para que a cobertura faça sentido, assim como a avaliação dos riscos. Dê respostas completas e verdadeiras. Um conflito de informação pode fazer você perder o direito à indenização. A seguradora pode responder em até 15 dias sobre a contratação de um seguro. De acordo com a Susep, se a empresa não retornar dentro desse prazo dizendo que recusa a proposta, quer dizer que ela aceitou oferecer a cobertura.
Como acionar o seguro casa protegida?
Em caso de alguma ocorrência no seu imóvel, lembre-se de verificar qual é a cobertura que está na sua apólice. Caso o evento esteja previsto, você poderá entrar em contato com a seguradora e informar o sinistro.
Você faz isso através do “aviso de sinistro” e o pedido de indenização no site ou aplicativo da empresa. Você vai preencher informações e enviar documentos ou imagens, se for preciso. Em caso de acidente ou roubo, registre um Boletim de Ocorrência e apresente à seguradora.
Ficou mais fácil agora de entender como é o seguro residencial? Aproveite e confira como funciona ter sua Casa Protegida com o BV e tire todas as suas dúvidas sobre seguro contra enchente!