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Publicado em

29/07/21 15:20

por

Equipe BV Inspira

Como se proteger da fraude de identidade?

Segundo pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), cerca de 12 milhões de brasileiros foram vítimas de algum golpe na Internet em 2019. Dentre as muitas diferentes modalidades de golpes, uma das mais comuns foi a fraude de identidade.

Quando isso acontece, os golpistas usam uma identidade falsa para se passar pelo usuário, normalmente para fazer compras ou obter serviços financeiros. Apesar de ser algo antigo, esse tipo de fraude ganhou uma nova versão com o avanço das tecnologias.

Para te ajudar a se manter seguro e protegido contra esse golpe, montamos um guia com tudo que você precisa saber sobre o assunto. Siga a leitura para descobrir como se precaver!

O que é fraude de identidade?

A fraude de identidade é um golpe em que um criminoso se passa pela vítima (ou, em alguns casos, usa dados de uma ou mais vítimas para criar uma “pessoa fictícia”) de modo a obter vantagens indevidas.

Um dos exemplos mais comuns desse tipo de fraude é quando o responsável pelo golpe se apodera de dados financeiros ou do cartão de crédito da vítima para fazer compras ou pegar um crédito pessoal.

Dessa forma, a vítima fica com o prejuízo causado pela fraude, enquanto o golpista sai beneficiado pela aplicação desse golpe.

Infelizmente, esse tipo de golpe tem se tornado cada vez mais comum, alimentado pelo vazamento de dados de bancos digitais. Um exemplo foi o recente megavazamento de dados de 223 milhões de brasileiros (ou seja, quase todas as pessoas do país).

Quais são os riscos da fraude de identidade?

O golpe da fraude de identidade traz muitos riscos e prejuízos para as vítimas, claro. Além disso, também causa muitos problemas para as empresas de crédito e lojistas. Veja a seguir alguns dos danos causados por essa situação!

Perdas financeiras

O prejuízo mais óbvio causado às vítimas da fraude de identidade é a perda financeira causada. Em alguns casos, quando a compra é feita em nome de uma pessoa, ela pode acabar pagando parcelas sem perceber ou precisa reclamar com a loja e/ou operadora do cartão de crédito para resolver a situação.

Nesse caso, o prejuízo acaba repassado para a loja ou para a operadora do cartão de crédito. Seja o consumidor, seja uma dessas empresas, alguém terá de arcar com o dano causado pelo golpe.

Calote no crédito

Uma das finalidades das fraudes de identidade é obter um perfil fictício com boa avaliação de crédito no mercado. Para isso, os golpistas usam todos ou parte dos dados das vítimas para criar um perfil e solicitar crédito em uma instituição financeira ou criar conta em um banco.

O que possibilita esse cenário é que, quando a consulta para criar uma nova conta é feita, um novo perfil e histórico de crédito são criados pelos birôs de créditos. O crédito inicial é negado, claro, mas o histórico permanece para dar maior solidez ao golpe. Eventualmente, o golpista consegue abrir uma conta em uma instituição financeira, pegar um empréstimo e não pagar.

“Roubo” do Score de Crédito

Uma estratégia que tem ficado comum entre os golpistas que usam a fraude de identidade é a chamada "piggybacking". Ela funciona com um misto de engenharia social e fraude, em que o golpista cria uma identidade sintética (falaremos sobre elas a seguir) para colocar como dependente de alguém que tem um bom histórico de crédito.

Essa identidade fica lá como dependente por algum tempo, até conseguir sair e permanecer com o Score. Dessa forma, o golpista consegue um perfil com um ótimo Score de Crédito, podendo usá-lo em outras ocasiões.

Danos de imagem

As vítimas desse golpe, tanto as pessoas, quanto as empresas, sofrem com danos em suas imagens. Esses prejuízos podem permanecer mesmo depois da situação resolvida.

Por exemplo, suponha que uma pessoa sofreu uma fraude do tipo, mas o banco foi rápido em corrigir o problema na fatura do cartão de crédito. Ainda assim, seu nome pode ter sido usado em outras situações que a prejudicarão e que ela só descobrirá no futuro.

E a fraude de identidade sintética, como funciona?

A fraude de identidade sintética, que já mencionamos, acontece quando o golpista cria uma identidade falsa usando alguns ou todos os dados de pessoas reais. Essa “pessoa” só existe nos perfis online, ela não tem um documento real que possa ser rastreado.

Por isso, é uma fraude usada em meios digitais que usam outras ferramentas eletrônicas para verificação de identidade. Como o exemplo acima, ela pode ser usada para conseguir um bom Score de Crédito mesmo sem existir, o que permitiria a criação de contas digitais, pedidos de empréstimo e muito mais.

Para fazer uma identidade sintética, os golpistas usam dados vazados, normalmente de pessoas que já faleceram ou de crianças, para criar perfis digitais que, então, são usados como “verificação” em outros serviços.

Assim, eles podem ter acesso a muitas oportunidades financeiras, inclusive algumas que podem trazer danos muito sérios para as pessoas que tiveram os dados parcial ou totalmente roubados.

Como se proteger da fraude de identidade?

Evitar golpes, especialmente o da fraude de identidade, não é fácil. É necessário conhecimento sobre como eles acontecem, bem como um conjunto de ações para se prevenir.

Veja abaixo algumas ações que vão ajudar a proteger você desse tipo de situação:

  • tenha atenção a movimentações em seus cartões: se você tiver seu cartão clonado, é provável que a sua operadora tenha mecanismos de proteção para identificar a situação e prevenir o uso — no entanto, nem sempre isso funciona, por isso é importante ter atenção à movimentação nos seus cartões e registrar cada gasto para identificar algum que não seja seu;
  • proteja seus dados pessoais: hoje em dia, a maior parte das pessoas não protege dados pessoais, como nome, CPF, RG e endereço — por causa disso, fica relativamente mais fácil para os golpistas pesquisarem informações online e criarem a engenharia social para realizar a fraude;
  • invista em segurança digital: o mundo está cada vez mais digitalizado, com a opção de pagamentos em aplicativos de mensagens e muito mais — por isso, é importante que você invista em segurança digital para ter camadas extras de proteção, o que reduz os riscos de fraude que não dependem de você.

Pronto! Agora você já entendeu bem o que é fraude de identidade, como a sua versão sintética funciona, quais os riscos que você sofre e como se proteger dela. Assim, pode começar a adotar medidas de proteção para prevenir essa situação de acontecer com você.

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