O Brasil é um dos países com maiores índices de emissão de gases do efeito estufa em todo o mundo. Para mudar esse cenário, é necessário que as empresas e a população estejam verdadeiramente comprometidas em realizar a transição para uma economia de baixo carbono.
A redução do CO2 com energia solar, por exemplo, é um fator que agrega diversos benefícios, sobretudo para quem deseja adotar e comercializar esse tipo de sistema. É possível desenvolver uma vantagem competitiva para apresentar aos consumidores, que estão hoje muito mais preocupados com a questão ambiental e com as altas tarifas de energia.
Acompanhe a seguir e entenda como a redução do CO2 com energia solar funciona na prática!
Como funciona a energia solar?
O sol é uma fonte inesgotável de energia, sendo considerado uma das soluções para alcançar a descarbonização por meio do uso da energia fotovoltaica. A tecnologia funciona a partir da instalação de placas solares voltadas para a geração da própria energia elétrica, tanto em empresas quanto em residências.
Hoje, o mercado oferece diversos tipos de projetos de energia solar fotovoltaica, para todos os segmentos, portes e necessidades. Existem três tipos de energia solar: a fotovoltaica, a térmica e a heliotérmica. Cada uma atua de uma maneira diferente e varia pelo tipo de sistema instalado.
O inversor solar é o equipamento responsável por converter a energia solar dos painéis para a corrente elétrica alternada. O aparelho transforma a corrente em energia elétrica e envia para o quadro de luz, podendo ser utilizada para diferentes objetivos.
Como a energia é gerada pelo usuário do sistema fotovoltaico, não há custos de uso. Com isso, é possível reduzir significativamente a energia adquirida da distribuidora local. No entanto, cada fornecedor conta com regras e exigências para conectar os sistemas de energia solar na rede elétrica.
A energia solar gerada pode ser usada para alimentar diversos aparelhos eletrônicos, como televisões, computadores, lâmpadas, motores, entre outros. Após a instalação do sistema, o relógio do imóvel é substituído por um de luz bidirecional, que mede a entrada e a saída de energia.
Como a energia solar reduz a emissão de CO2?
A energia solar auxilia na descarbonização por não emitir nenhum gás poluente, oferecendo a melhora na qualidade do ar como um todo. Por isso, a energia fotovoltaica é considerada uma importante aliada para a redução da emissão de gases do efeito estufa no país.
No entanto, são inúmeras as medidas que precisam ser adotadas para que a descarbonização realmente ocorra. Além de optar por fontes alternativas e sustentáveis de geração de energia, é fundamental realizar uma melhor gestão dos recursos hídricos e reduzir o uso de combustíveis fósseis.
O Brasil tem uma característica singular, sendo um dos países com maiores índices de insolação no mundo. Mesmo assim, isso também indica o enorme potencial do país na modalidade de geração de energia limpa e renovável.
A descarbonização surge como uma solução para o enfrentamento das questões climáticas e ambientais em voga atualmente. A implementação de cada vez mais sistemas de energia solar no país contribui para a redução de CO2 na atmosfera, como demonstra um estudo apresentado pela Agência Internacional de Energia Renovável.
Por que essa redução é importante?
A alta concentração de CO2 na atmosfera leva à poluição do ar, gerando chuvas ácidas e o efeito estufa. Tudo isso leva, consequentemente, ao aquecimento da terra, que traz uma série de danos e impactos aos seres humanos e ao ecossistemas como um todo.
A queima de combustíveis fósseis, como petróleo e carvão, por exemplo, contribui de forma direta para o aquecimento global. Ao adotar um sistema de energia solar, por outro lado, é possível reduzir significativamente o dióxido de carbono lançado na atmosfera.
Hoje, grande parte das atividades diárias provocam a emissão de gases de efeito estufa. Todos os gases emitidos, independente do tipo, são convertidos em carbono. Por conta da problemática ambiental, diversos países já utilizam um mecanismo de flexibilização que auxilia a manter as metas de redução de gases poluentes.
Com isso, surgiram os chamados "créditos de carbono", que ajudam no desenvolvimento sustentável e proporcionam um maior equilíbrio no nível de emissões. Isso significa que os usuários de sistemas fotovoltaicos podem poupar em relação à energia elétrica e ainda contribuir para a redução do impacto ambiental.
O processo de geração de energia solar não emite gases em nenhuma de suas etapas de produção. A estimativa é de que a utilização de energia limpa impede que toneladas de CO2 sejam lançadas na atmosfera. A boa notícia é que há cada vez mais consumidores interessados na tecnologia, tanto pela redução de custos quanto pela questão da sustentabilidade.
Como isso pode ser uma vantagem para o consumidor que quer adotar um sistema de energia solar?
A redução na conta de luz é um dos principais motivos do aumento da demanda por sistemas fotovoltaicos. No entanto, os consumidores também estão em busca de diminuir o impacto da geração de energia elétrica, com o intuito de contribuir para a manutenção do meio ambiente.
Além disso, o sistema fotovoltaico tem vida útil de, em média, 25 anos. Não há nenhum tipo de produção de substâncias poluentes no funcionamento das placas solares e, inclusive, um único imóvel consegue evitar a emissão de mais de 100 toneladas de gás carbônico na atmosfera.
A energia obtida é limpa e abundante, além de apresentar baixo custo de manutenção e facilidade de instalação em áreas mais remotas. Os fornecedores de energia solar podem aproveitar o atual contexto e captar cada vez mais consumidores interessados na tecnologia.
O Brasil tem um grande potencial para se tornar um exemplo para o mundo em relação à energia limpa e renovável. Por conta da posição geográfica estratégica, o país já é líder de produção e investimentos no setor de energia solar.
É fato que a redução do CO2 com energia solar traz inúmeros benefícios, tanto para os usuários quanto para o meio em que vivem. A mudança de geração de energia para fontes limpas já é uma realidade em todo o mundo e, no Brasil, isso não pode ser diferente. Para aproveitar esse interessante mercado, os fornecedores podem apostar na educação ambiental e em promover cada vez mais debates sobre o assunto.
Gostou deste conteúdo? Aproveite a visita e entenda também quais são os principais dados do mercado de energia solar no Brasil para se manter informado!