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24/01/22 09:00

por

Equipe BV Inspira

Afinal, quais são os preços dos painéis solares?

Você deseja instalar um sistema fotovoltaico no seu imóvel ou empresa para aproveitar a radiação do sol e transformá-la em eletricidade? O mercado oferece uma variedade elevada de painéis solares e preços! Por isso, elaboramos este conteúdo a fim de explicar as características de cada tipo.

Existem diversos fatores a serem considerados na hora de decidir pelo sistema ideal. Para fazer a escolha mais adequada, é necessário conhecer os diferenciais de cada modelo disponível e seus valores aproximados, bem como detalhes e explicações sobre energia solar fotovoltaica. Confira a seguir.

Afinal, o que é a energia solar?

É uma energia limpa e renovável gerada por meio da luz e do calor do sol. Todas as formas energéticas do planeta derivam dessa radiação natural. Veja alguns exemplos práticos:

  • a temperatura elevada da iluminação solar aquece a água e a deixa gasosa, formando nuvens carregadas que migram para o continente a fim de serem represadas e aproveitadas nas usinas hidrelétricas;
  • o aquecimento das massas de ar forma os ventos, que movimentam as hélices dos parques eólicos;
  • a luz do sol absorvida na fotossíntese dá vida às vegetações e favorece a emissão de oxigênio na atmosfera;
  • por último, temos o petróleo, que é proveniente de animais e plantas pré-históricas graças à radiação solar, pois esta concedeu a energia necessária ao surgimento e à manutenção da vida na Terra em eras passadas.

Quais são os tipos de energia solar?

Saindo da parte ecológica e adentrando a geração de energia limpa em imóveis, vamos conhecer as principais modalidades de energia solar disponíveis no mercado.

Fotovoltaica

Nada mais é do que a conversão da radiação solar em eletricidade por meio de células fotovoltaicas, que recebem a luz do sol e movimentam os elétrons graças aos materiais semicondutores (à base de silício), gerando energia elétrica.

Formado por módulos, painéis e ferramentas elétricas, o sistema fotovoltaico não precisa de um local com radiação muito elevada para operar com eficiência. Porém, o volume energético produzido depende da densidade das nuvens, ou seja, quanto menos nublado estiver, maior será a geração de energia.

Esse recurso é um dos mais populares da atualidade por conta da redução dos preços e dos incentivos do mercado (bancos e empresas fornecedoras) para que mais pessoas invistam em fontes de energia renovável.

Térmica

Consiste na conversão da irradiação solar em energia térmica, sendo que as temperaturas podem ultrapassar 1000 °C quando a luz do sol é direta e intensa. Em um projeto residencial, por exemplo, os painéis solares contêm dutos com fluido aquecido a fim de transportar o calor gerado até um recipiente chamado boiler.

Esse recurso ecológico diminui consideravelmente o consumo de eletricidade para aquecer a água do imóvel, mas fica atrás do sistema fotovoltaico por conta dessa limitação, já que não beneficia o uso de aparelhos eletrodomésticos, eletrônicos e a iluminação da casa.

Como funcionam os painéis solares?

Os painéis solares são compostos por células fotovoltaicas que absorvem os fótons solares a fim de produzir energia elétrica. Quanto mais favorável for o local em que o sistema está instalado, mais eficiente é a produção energética — e menor é a estrutura necessária para isso.

Na rotina de funcionamento do sistema, existem diversas condições diretas que afetam a geração de energia solar, como materiais utilizados (se são de qualidade), temperaturas, sombreamentos e quantidade de painéis e inversores instalados. Para isso, é necessário considerar a eficiência da estrutura de acordo com a necessidade energética do imóvel.

Conheça os tipos de painéis/células solares existentes no mercado, como funcionam e suas respectivas noções de valores.

Painel monocristalino (mono-Si)

Facilmente identificado quando observado de perto, o painel monocristalino (mono-Si) apresenta células arredondadas nos cantos e uma coloração uniforme. Isso ocorre devido à presença de cristais de silício ultrapuro.

Em sua fabricação, os lingotes cilíndricos de silício são “fatiados” em folhas individuais. Depois, são transformadas em células fotovoltaicas cilíndricas para otimizar o espaço disponível no painel. Por causa da pureza do material utilizado na produção, é um dos produtos mais eficientes da atualidade, além de ter uma durabilidade média de até 25 anos. Por isso, seu valor é mais elevado do que as demais opções do mercado.

Painel policristalino (p-Si)

Este produto também é chamado de polisílico (p-Si) e se difere do monocristalino porque passa por um processo de fundição de modo a diminuir o desperdício de material. Ou seja, os cristais de silício são fundidos para gerar blocos únicos a fim de serem cortados em lâminas menores. Por fim, passam por mais um processo de corte de modo a formar as células fotovoltaicas e garantir um tamanho uniforme para que elas sejam encaixadas nos painéis com precisão.

Por não ser tão puro quanto o mono-Si, o painel p-Si apresenta uma eficiência energética ligeiramente inferior (14 a 20%) e uma durabilidade reduzida, que fica entre 20 e 25 anos. Isso o leva a ter um valor igual ou abaixo do que o monocristalino, mas não deixa de ser um ótimo produto para incorporar o sistema de energia solar.

Painel solar de filme fino

O painel solar de filme fino é reconhecido pela sua alta sensibilidade e tecnologia avançada. Apresenta bom desempenho mesmo em ambientes com baixa incidência solar por ter uma película flexível e normalmente é instalado sobre superfícies de metal ou vidro. É produzido por meio da sobreposição de material fotovoltaico fino sobre um substrato.

É mais barato do que as opções anteriores, mas é menos eficiente por necessitar de muitas películas de filme fino para atender à necessidade energética do imóvel. Além disso, tem uma vida útil entre 10 e 15 anos, o que é bem abaixo em relação aos painéis à base de silício.

O curioso é que essa modalidade de painel se divide em quatro categorias distintas, dependendo do substrato que é utilizado em sua fabricação.

Silício Amorfo

Muito utilizado em calculadoras, o silício amorfo (a-Si) também é aplicado em grande escala. Sua eficiência energética é reduzida, se comparada às demais opções do mercado, ficando entre 6 e 8%. Além disso, para produzi-lo, é consumido apenas 1% de silício cristalino em relação às outras modalidades de painéis.

Células Fotovoltaicas Orgânicas (OPV)

É uma célula composta de eletrodos acoplados em polímeros (plásticos duros). Para produzir energia, a luz do sol é captada pela superfície do material e direcionada para um conversor, transformando calor em eletricidade.

Devido à sua composição, pode ser reciclada após o uso e necessita de menos energia que as placas solares convencionais (mono-Si e p-Si), mas não é tão eficiente e durável quanto. O painel OPV é leve, flexível, maleável, transparente e de baixo custo.

Telureto de cádmio (CdTe)

Usado por muitos consumidores do mercado solar, esse produto tem uma eficiência média entre 9 e 11%, dependendo da estrutura do sistema e das condições climáticas do local. Sua tecnologia de produção é a mais econômica em relação às opções de filme fino de células de silício.

O ponto negativo do CdTe é que sua placa contém cádmio, que é tóxico para pessoas, animais e recursos naturais — especialmente no fim da vida útil do painel solar. Ou seja, não é tão ecológico quanto aparenta.

Cobre, índio e gálio (CIGS)

As células CIGS correspondem a uma película fina que apresenta eficiência energética entre 13 e 15%. A presença reduzida de cádmio em sua composição a torna uma opção mais verde em relação ao painel CdTe, sendo um produto menos tóxico, porém mais caro.

O que são as fazendas solares?

São áreas extensas com painéis fotovoltaicos que geram energia elétrica, a qual é distribuída para imóveis de diversas naturezas e finalidades, como residências, condomínios, prédios, estabelecimentos comerciais e indústrias.

Trata-se de uma alternativa econômica e ecológica de grande importância, pois permite que um grande número de consumidores tenha acesso à eletricidade produzida com essa tecnologia. Para isso, as pessoas interessadas assinam um plano para usufruir dessa fonte energética. Se houver alguma sobra de energia, ela é repassada para a distribuidora convencional, e os assinantes obtêm créditos na fatura de luz.

A partir de 1000 m², já é possível construir fazendas solares e gerar eletricidade de forma limpa, barata e lucrativa. Em condições climáticas favoráveis, terrenos desse tamanho produzem cerca de 1 MW/mês.

Dá para gerar energia em prédios comerciais?

Deixar de gerar energia solar no Brasil não é mais desculpa para ninguém. Essa alternativa está cada vez mais popular no mercado, pois atende ao público chamado “sem telhado”, ou seja, comércios e empresas que operam seus negócios em estruturas desse tipo. Em geral, no topo dos prédios há bastante espaço para produzir eletricidade com o auxílio de placas fotovoltaicas.

A primeira etapa é definir como o sistema vai cobrir e atender, o que inclui investimentos e otimizações em eficiência energética para dimensionar a demanda. Dependendo do tamanho e da estrutura predial, pode ser que o sistema não cubra 100% da necessidade de consumo. Entretanto, cada unidade de energia solar gerada já é um ganho, e o sistema é facilmente escalável com futuros investimentos e evoluções tecnológicas.

Os cálculos são feitos por profissionais qualificados, que avaliam o consumo mensal do edifício, as condições da rede elétrica, a eficiência da irradiação solar, o número de painéis necessários e a quantidade de inversores — que convertem a corrente contínua gerada para alternada a fim de ser consumida, do mesmo modo que a rede elétrica convencional.

O que é a Geração Distribuída de Energia?

Corresponde a um novo conceito de compensação energética no Brasil, sendo que a eletricidade é gerada junta ou próxima dos consumidores que fazem parte da rede distribuidora. Esse complexo é capaz de abastecer comércios, residências e indústrias próximas ao centro de carga.

A Geração Distribuída pode utilizar energia de biomassa, eólica, solar ou pequenos sistemas hidrelétricos. As placas fotovoltaicas instaladas nos telhados ou terrenos de imóveis ou propriedades rurais são exemplos de geradores distribuídos, pois correspondem a uma microusina geradora.

Além disso, esse sistema é o mais propício para a geração, uma vez que produz eletricidade em qualquer local onde seja possível instalar painéis solares. Confira algumas modalidades de energia distribuída com base no uso do sistema fotovoltaico.

Compartilhada

geração compartilhada é uma ótima opção para quem pretende dividir os custos de investimento e diminuir a fatura de luz com diversas unidades consumidoras que estejam em locais diferentes. Ou seja, é possível se associar a outras empresas ou pessoas para financiar um único sistema fotovoltaico, desde de que todos estejam na mesma área da distribuidora energética da região.

O destaque dessa alternativa é a economia que os participantes fazem em conjunto, já que o custeio do sistema é fracionado entre todos. Se você tem um estabelecimento comercial, pode se unir aos lojistas locais para reduzir os gastos com energia elétrica e preservar o meio ambiente.

Autoconsumo remoto

Essa é uma modalidade que muita gente não tem ideia que existe. No autoconsumo remoto, diversas unidades consumidoras (imóveis) de um único titular (CPF ou CNPJ) que ficam na mesma região da distribuidora usufruem da energia solar produzida em forma de créditos. Possibilidades:

  • pessoa física: ter um projeto fotovoltaico para abastecer sua casa e beneficiar outros imóveis que sejam seus (como chácara, casa da praia, sítio etc.);
  • pessoa jurídica: ter um projeto fotovoltaico para abastecer a matriz e beneficiar as filiais da empresa.

Uma dúvida frequente sobre o autoconsumo remoto é quanto ao local de instalação dos painéis fotovoltaicos e demais equipamentos. Nele, não é obrigatório instalar o sistema em uma dessas unidades consumidoras — é permitido utilizar um terreno próprio para isso.

Condominial

Também chamada de empreendimento de múltiplas unidades consumidoras, já que permite a instalação de um sistema de energia solar em condomínios residenciais, tanto verticais quanto horizontais.

Nesse modelo, os condôminos fracionam os custos de instalação, dos painéis e das manutenções de acordo com os critérios e os percentuais definidos entre eles. Como cada residência ou apartamento corresponde a uma unidade consumidora, a compensação energética e os créditos são calculados de maneira independente.

Energia junto à carga

A produção energética solar junto à carga é a mais popular do segmento de geração distribuída, pois corresponde à instalação do sistema no mesmo ambiente onde o consumo ocorre. É quando você instala placas fotovoltaicas na sua residência para gerar eletricidade somente para consumo no local.

Se o sistema for On-Grid, ele fica ligado à rede concessionária da sua região. Quando a produção de energia supera o que você consome, esse excedente é distribuído para a concessionária, sendo convertido em créditos na conta de luz.

Por que investir em energia solar?

investimento em energia solar por meio de um sistema fotovoltaico composto por painéis monocristalinos ou policristalinos traz diversas vantagens. Conheça as mais evidentes.

Redução de custos

O primeiro benefício é o mais óbvio: a redução na conta de luz. Quando você entra em contato com uma fornecedora de energia solar, a equipe técnica monta um projeto baseado no seu consumo mensal e no clima do local de modo a atender à demanda energética do seu imóvel ou empresa.

Assim, de acordo com os critérios do segmento, o seu sistema fará com que você deixe de gastar com a energia elétrica convencional. Isso mesmo! Você diminui drasticamente o seu consumo da rede da distribuidora, economizando até 90% na sua fatura de luz. A conta só não ficará zerada, pois a taxa de disponibilidade e uso da rede é obrigatória.

Desempenho sustentável

O sistema fotovoltaico não gera resíduos tóxicos e não emite gases poluentes na atmosfera. Além disso, os cristais de silício que compõem as células fotovoltaicas dos painéis são encontrados em abundância na superfície do planeta. No que se refere à sustentabilidade, quanto mais o recurso solar é utilizado, menor é a necessidade de construção de novas hidrelétricas e menos carvão mineral é queimado em termelétricas.

Valorização do imóvel

Investir em um equipamento energético e sustentável faz o imóvel ganhar valor de mercado, seja ele residencial ou comercial. Assim, se surgir a necessidade ou a oportunidade de vendê-lo, você obterá um bom dinheiro devido à valorização do seu patrimônio — sem falar que esse diferencial é muito bem-visto e procurado pelos compradores.

Acessibilidade

Montar um sistema fotovoltaico nunca foi tão acessível, ainda mais com a solução de Financiamento para Energia Solar. A evolução do sistema e sua popularização ocorreram antes do esperado, refletindo na redução de preço dos equipamentos e da energia gerada. Ou seja, não há desculpa para não o implementar, bastando fazer um planejamento financeiro.

Manutenção mínima

O sistema de energia solar contém cabos, ferragens, inversores, painéis, string boxes, entre outros componentes. Ou seja, ele não tem engrenagens e motores, por isso sua manutenção é limitada à inspeção de cada item e à realização de limpezas semestrais ou anuais nas placas de modo a remover o acúmulo de resíduos em sua superfície.

Instalação rápida e simples

Com o apoio de uma empresa fornecedora de qualidade, o sistema é instalado em poucos dias. Não é necessário fazer grandes adaptações no local e não é preciso desligar o fornecimento de energia por longos períodos.

Alta resistência

Os painéis fotovoltaicos monocristralinos e policristalinos não se destacam apenas pela sua durabilidade. A resistência é outro diferencial, pois essas placas passam por testes de impacto que simulam granizos, objetos e ventanias de modo a garantir a segurança e a eficiência do sistema.

O que considerar na hora de escolher um fornecedor?

Existem muitos fornecedores de equipamentos para energia solar. Por isso, é importante considerar alguns critérios antes de fazer a melhor escolha.

Histórico da empresa

Pesquise o histórico das marcas que você tem interesse, pois a empresa selecionada precisa ter experiência e credibilidade nesse segmento. Marcas consolidadas vivenciaram diversas demandas e cenários durante seu tempo de atuação no mercado, o que significa que elas têm mais domínio do que as mais novas. Para tirar a prova, analise reputações no Reclame Aqui, nas redes sociais e fale com os clientes de longa data.

Qualidade dos equipamentos

É importante pesquisar e conhecer todos os componentes que fazem parte do sistema ofertado pela empresa de energia solar. Veja quais equipamentos são melhores e qual o seu prazo de garantia. A qualidade das peças é essencial para que seu investimento em energia solar seja favorável. Portando, é fundamental que a instituição fornecedora use somente equipamentos que tenham aprovação do Inmetro e sejam compatíveis com as demandas do seu projeto.

Nível de atendimento

A escolha ideal não envolve apenas a instalação do sistema, mas todo o período de pós-venda. Algumas dúvidas e demandas podem surgir no futuro, então veja se a marca oferece um suporte adequado para resolvê-las com eficiência. Tenha a certeza de que a empresa dará todo o apoio necessário, inclusive manutenções de rotina e vistorias técnicas.

Capacitação de equipe

Por fim, veja se a equipe responsável tem capacidade técnica para oferecer um serviço completo. Isso inclui conhecimento sobre todas as peças do sistema, capacidade para explicar procedimentos de funcionamento e segurança para o cliente, uso de EPIs durante os processos de instalação e manutenção etc. É importante que a fornecedora seja comprometida e que tenha um time de ponta para auxiliá-lo da melhor forma possível.

Como investir nessa solução?

A grande procura por sistemas de energia solar fez o mercado de financiamentos dessa modalidade crescer. Afinal, o sistema fotovoltaico é um investimento que apresenta retorno rápido e longo prazo de lucratividade.

Além disso, a vida útil dos painéis solares é de em média 25 anos. No entanto, apesar desses benefícios, a quantia para a aquisição de um sistema completo ainda é considerada alta para muitas pessoas, ainda mais se o valor integral tiver que ser pago de uma só vez.

Nesse sentido, o financiamento para energia solar é uma ótima alternativa, que facilita o acesso à economia que essa tecnologia traz sem o alto investimento inicial feito à vista.

retorno financeiro é sentido conforme as características do projeto, dependendo do tipo de imóvel, se é residencial ou empresarial . Existem vários caminhos que diferenciam os preços dos painéis solares, como as dimensões do local, o consumo mensal, as condições climáticas etc.

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