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Publicado em

12/04/23 10:00

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Equipe BV Inspira

A energia solar fotovoltaica no espaço e nas estradas: entenda!

O futuro reserva muitas inovações tecnológicas de encher os olhos de qualquer pessoa. Especialmente quando se trata da área de energia solar fotovoltaica, as pesquisas não param e já fazem muita diferença em vários cenários. Um bom exemplo disso está na indústria de automóveis, que trabalha diretamente com essas novidades.

Tais soluções também são integradas com facilidade em estradas, no contexto doméstico e na captação de energia em imóveis. Com isso, as pautas do momento giram em torno da energia fotovoltaica e das usinas orbitais, as pesquisas da Academia de Tecnologia Espacial Chinesa e as mudanças que impactam o Brasil.

Quer saber mais? Continue com a leitura.

Energia fotovoltaica e as usinas orbitais

Essa ideia de colocar painéis solares no espaço para garantir o fornecimento de energia sustentável vem de longe. Os primeiros comentários sobre o assunto surgiram em 1970, mas como era um projeto muito caro para a época, os resposáveis repensaram o assunto e tudo acabou ficando mesmo no sonho.

Depois de bastante tempo, após o desenvolvimento de uma série de tecnologias, tornou-se possível produzir pequenos satélites em massa e garantir o reaproveitamento de foguetes. Assim, com essa verdadeira luz no fim do túnel, esse tipo de projeto passou a ser considerado novamente.

Ideias discutidas

São milhares de ideias discutidas sobre como seria possível transmitir energia elétrica do espaço. No entanto, quase todas elas consideram o formato de utilizar milhares de satélites que ficam posicionados em órbita geossíncrona. Funciona assim: uma parte deles seria responsável pela concentração e direcionamento da luz solar aos painéis ainda no espaço.

A partir disso, acontece a geração da energia elétrica e a transformação em micro-ondas de baixa intensidade. Elas seriam transmitidas para grandes receptores circulares no solo. Sim, eu sei que parece assim em um primeiro momento algo muito avançado, não é mesmo? Mas saiba que a tecnologia usada para conseguir a energia é bastante simples.

Essa afirmação é do pesquisador da Nasa, John Mankins. No ano de 2011, a agência recebeu verba para avaliar o conceito de usina solar espacial. Para John, os principais problemas foram a quantidade de investimento inicial e a real necessidade de adotar a solução no momento. E se você pensa que o custo da tecnologia é uma coisa surreal. Nada disso!

Segundo os pesquisadores é algo que gira em torno de 5 bilhões de dólares para colocar uma usina orbital em funcionamento. Isso, é claro, quando comparado com outros investimentos já realizados pelas autoridades americanas. Porém, um dos maiores desafios é que sejam criadas as condições adequadas para que os custos estejam de acordo com os retornos gerados.

Negociações de empresas de referência mundial

A Solaren, que traz soluções em energia renováveis, já produz e faz vendas na Califórnia, nos Estados Unidos. Mas saiba que o principal objetivo é começar a trabalhar com a geração de energia do espaço. Um passo e tanto dentro do mercado atual.

Entre os primeiros passos do processo estão negociações com investidores e registros da patente.

Peso dos foguetes

No entanto, é preciso considerar o peso dos foguetes, um dos pontos mais discutidos sobre o assunto. Mesmo que o custo de lançamento tenha baixado bastante nos Estados Unidos, cada quilo deve ser bem avaliado quando a ideia é colocar algo em órbita.

Então, o objetivo dos engenheiros envolvidos é otimizar o tamanho dos módulos responsáveis pela recepção da luz solar e de transmissão de energia elétrica. Um trabalho e tanto mesmo com várias tecnologias envolvidas!

Trabalhos da Academia de Tecnologia Espacial da China

Os trabalhos sobre a energia solar fotovoltaica no espaço estão diretamente ligados ao desenvolvimento da Academia de Tecnologia Espacial da China. Eles estimam a construção, nada mais, nada menos, de uma estação espacial com a tecnologia capaz de captar a energia solar.

O principal objetivo do projeto comandado pela Academia de Tecnologia Espacial da China é usar a energia solar até em dias em que a Terra esteja nublada. Ou seja, um desafio até mesmo para uma academia tão avançada e renomada. Isso seria possível porque a matriz fotovoltaica da nova estação fica fora da atmosfera.

Depois de iniciar os trabalhos, os cientistas chineses já montaram uma base para experiências na cidade de Chongqing, onde será construída a estação espacial.

Tendência de carros com energia solar

Nos últimos 2 anos notamos uma movimentação gigante no mercado de carros movidos por energia solar em todo o mundo. Essa tendência promete chegar de vez ao Brasil em breve. Segundo a Associação Brasil do Veículo Elétrico (ABVE), a previsão é que a frota de carros elétricos deva dobrar mesmo com as oscilações do cenário econômico.

Tudo isso entre automóveis leves e comerciais, híbridos ou elétricos considerados puros, que se dividem entre um motor de combustão interna e outro de eletricidade. Com isso, surge o desafio de oferecer mais pontos de recarga.

Estradas de energia solar

As estradas solares, também chamadas de Solar Roadways, são outra tendência forte que envolve esse tipo de tecnologia. No entanto, não é exatamente uma novidade. A atividade é, na prática, colocar painéis solares nas estradas para que, ao captar a luz solar, possam fazer a conversão em energia limpa com as mais variadas finalidades.

Tanto as células fotovoltaicas quanto os painéis solares são expostos nas estradas em um formato similar ao de um sanduíche, em cima de uma camada de isolamento e outra de resina ou concreto translúcido, capaz de permitir a passagem de luz. O objetivo principal, aqui, é fazer com que as estradas, estacionamentos e calçadas no geral sejam grandes painéis solares ligados diretamente ao grid de energia elétrica.

Agora você já sabe como funciona a energia solar fotovoltaica no espaço e a transformação digital. É muito surpreendente, concorda? Além dos formatos citados no texto, vale lembrar que as placas de captação solar domésticas não se resumem apenas ao atendimento de residências. Afinal de contas, o cenário voltado ao tema já apresenta há bastante tempo evoluções abrangentes em robôs e telescópios.

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