A pandemia da Covid-19 mexeu com a cabeça dos trabalhadores. Afinal de contas, o medo de se contaminar, de perder um ente querido, de ficar sem emprego e a dificuldade de sair do vermelho deixam os profissionais mais estressados. Todo esse cenário de incertezas afeta a motivação no ambiente de trabalho.
No entanto, é necessário reverter esse quadro para superar a crise. Até porque trabalhadores felizes são mais comprometidos e apresentam melhores resultados. Isso é fundamental para garantir um bom desempenho da empresa.
Quer saber mais sobre o assunto? A seguir, vamos explicar a importância da motivação no ambiente de trabalho e dar dicas de como manter o engajamento profissional durante a crise. Confira!
Qual é a importância da motivação no ambiente de trabalho?
Um colaborador infeliz costuma procrastinar, ter problemas de concentração, cometer mais erros e deixar o ambiente de trabalho hostil. Isso pode atrapalhar o desempenho da empresa e provocar até a falência, principalmente diante de um cenário de incertezas como o provocado pela pandemia.
Então, manter uma boa motivação é fundamental para garantir funcionários comprometidos, reduzir os impactos da crise e superá-la mais rápido. Investir no engajamento ainda é importante para:
- melhorar a atração e retenção de talentos;
- aumentar a produtividade dos funcionários;
- otimizar a utilização do tempo;
- garantir equipes mais colaborativas;
- estimular a autoestima profissional.
Afinal, como manter a motivação no ambiente de trabalho?
Antes de mais nada, é interessante diferenciar a motivação intrínseca da extrínseca. A intrínseca é bem particular, sabe? Uma pessoa focada em realizar o sonho de uma vida inteira ou cumprir as metas pessoais, por exemplo, é estimulada por fatores internos. Quanto a isso, a empresa não pode fazer muita coisa.
Já a motivação extrínseca, sim, está relacionada ao ambiente e às dinâmicas de trabalho a que o colaborador é submetido. É aqui que o RH deve atuar com ações de incentivo. Veja, a seguir, algumas dicas para manter a motivação dos funcionários. Muitas dessas recomendações valem para qualquer período, inclusive nos momentos de crise.
Invista em uma comunicação transparente
É difícil manter o foco com medo constante das mudanças e até de perder o emprego, não é mesmo? A crise gera um sentimento de insegurança que atrapalha o desempenho no trabalho.
Portanto, deixe os colaboradores bem-informados sobre as estratégias adotadas pela empresa, a fim de superar esse período. É interessante disponibilizar um espaço aberto para ouvir queixas e responder dúvidas com franqueza. Além de evitar a circulação de boatos, essa atitude tranquiliza a equipe.
Nesse contexto, é relevante ainda reforçar os valores, a missão e a visão do negócio. O objetivo é alinhar expectativas e dar ao funcionário uma noção mais clara sobre o seu papel dentro da empresa.
Tenha lideranças motivadoras
Lembra que falamos que a motivação no ambiente de trabalho é extrínseca? Pois bem, isso significa que o colaborador precisa de estímulos externos para se dedicar mais. O líder tem papel fundamental nesse processo.
É ele quem delega tarefas, dá feedbacks, esclarece dúvidas, cobra por resultados e deve extrair o melhor de cada colaborador. Tudo isso tem de ser feito de maneira empática.
O líder ainda é uma figura inspiradora para os profissionais que trabalham com ele. Suas atitudes são tomadas como modelo e influenciam o comportamento dos funcionários. Ou seja, é possível motivar também pelo exemplo.
Assim sendo, invista em capacitação para os gestores com o intuito de desenvolver competências e habilidades de liderança. Mesmo com os treinamentos, é interessante que o profissional tenha aptidão para lidar com pessoas.
Dê autonomia ao funcionário
Não há nada pior do que trabalhar com alguém fungando no cangote o tempo todo. Esse monitoramento próximo demais pode soar como desconfiança e faz com que o colaborador se sinta inseguro. Isso não é nada motivador.
O ideal é delegar tarefas, definir metas, estabelecer prazos e proporcionar liberdade para que os funcionários exerçam suas atividades como quiserem. Vale até flexibilizar os horários — se possível — para que eles escolham trabalhar em períodos mais produtivos.
Claro que tudo tem de ser feito de acordo com os processos internos e valores da empresa. Mas o fato é que, ao dar autonomia ao colaborador, ele se comprometerá mais com os resultados. Isso que importa.
Reconheça o trabalho benfeito
É bem desanimador dar o sangue pela empresa e, no fim das contas, ter a sensação de que o trabalho nem sequer foi notado. Profissionais de alta performance precisam ser reconhecidos para sentirem que todos os seus esforços valeram a pena. Além de garantir satisfação ao premiado, isso funciona como um incentivo aos demais colaboradores.
E nem sempre a recompensa vem em forma de aumento salarial, viu? Um elogio público, por exemplo, tem o poder de reanimar um funcionário desmotivado. Ainda é possível oferecer cursos de aperfeiçoamento, brindes, vale-compras para usar na própria empresa, viagens, eletrônicos etc.
Ofereça oportunidades de crescimento
A estagnação na carreira é um fator que leva muitos profissionais a pedirem demissão. Afinal de contas, se o colaborador não conta com uma boa perspectiva de futuro dentro da empresa, ele voltará para o mercado de trabalho em busca de novos desafios. Aliás, promover um funcionário também é um modo de reconhecimento.
Sendo assim, conceda oportunidades de desenvolvimento e crescimento profissional. Uma boa maneira de se fazer isso é com o plano de carreira. O programa estrutura a jornada de cada funcionário dentro da organização e define o tempo de permanência em cada cargo e as qualificações necessárias para crescer etc. Com isso, o colaborador terá orientações claras sobre o que precisa realizar com o objetivo de subir de cargo.
Preocupe-se com a situação financeira do colaborador
Não tem como desvincular 100% a vida profissional da vida pessoal. Problemas com dinheiro, por exemplo, causam estresse, tiram o foco, reduzem a produtividade e atrapalham a motivação. É por isso que investir em programas de bem-estar financeiro é uma questão estratégica.
Vale fazer palestras e workshops para conscientizar sobre a importância de definir metas financeiras, auxiliar no controle de gastos e despesas, orientar acerca da quitação das dívidas, instruir sobre onde investir e por aí vai.
Outra tática interessante é fazer convênios com instituições financeiras que ofereçam empréstimo consignado privado. É um benefício a mais para os colaboradores, que não gera custo extra para a empresa.
É importante entender que essa parceria não é um incentivo ao endividamento, certo? Quando aliado às atividades de educação financeira, o empréstimo se torna uma saída para garantir tranquilidade financeira e melhorar a qualidade de vida do colaborador. Já o negócio se beneficia com um funcionário menos tenso e com mais energia para o trabalho.
A motivação no ambiente de trabalho é fundamental para ter profissionais de alto desempenho. Colaboradores engajados são mais produtivos e colaborativos e entregam melhores resultados. Assim, fica mais fácil superar a crise. E lembre-se de cuidar também da saúde financeira do funcionário, combinado?
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