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Publicado em

11/04/23 09:00

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Equipe BV Inspira

Full Time Equivalent: o que você precisa saber sobre o assunto?

Você já ouviu falar sobre o full time equivalent? Também conhecido como FTE, esse indicador de RH ajuda a identificar as capacidades e limitações do quadro de trabalho da empresa e como criar soluções focadas em produtividade. De fato, os cálculos realizados pelo FTE trazem a percepção de que nem todas as horas na empresa são de eficiência.

Com base em proporcionar uma experiência de identificação aos colaboradores e reduzir falhas, as métricas usadas, como a e-NPStrazem um olhar estratégico que permite pensar em demandas futuras e capacitar o time na medida certa. Só assim será possível reduzir custos sem perder qualidade e saber o momento ideal de cada decisão.

Quer saber mais? Vamos mostrar o que você precisa saber sobre full time equivalent e como colocar as métricas em prática. Acompanhe!

O que é full time equivalent?

Se trata de um dos indicadores de RH mais importantes na hora de compreender se os colaboradores são produtivos durante a realização do trabalho. Em tradução livre, o termo significa "equivalente em tempo integral" e o cálculo gira em torno de comparar a jornada de atividades com o que é esperado de um profissional em tempo integral.

Diante disso, esse tipo de métrica se torna indispensável em empresas de todos os segmentos, pois representa redução de custos e organização estratégica em diferentes setores, com foco em alcançar os objetivos. Como resultado, o responsável pelo RH pode gerenciar estratégias para melhorar as entregas do negócio.

Ausência de colaboradores

Um bom exemplo de uso do indicador do FTE é a quantidade de faltas no trabalho. Especialmente quando as ausências são injustificadas. Ou seja, o alto nível de absenteísmo demonstra que esse integrante do time está distante de alcançar os 100% de equivalência em uma jornada de funções como profissional.

Uma das principais vantagens é a possibilidade de comparar os colaboradores que possuem cronogramas de trabalho variados dentro da empresa. Como resultado, fica muito mais simples adaptar todos os horários de forma funcional e produtiva. Além disso, também existe a chance de avaliar a situação do negócio no mercado de maneira geral.

Como calcular?

A matemática do full time equivalent costuma ser bastante simples. Basta somar as horas contratadas dos colaboradores integrais e parciais durante uma semana. A partir disso, faça a divisão por 40. O grande segredo, nesse caso, está em tomar cuidado com as variáveis da operação matemática em relação às horas contratadas.

Vamos lá! Multiplique, antes de mais nada, as horas que foram trabalhadas diariamente pela quantidade de dias em que a função foi exercida durante cada semana. Logo, se o negócio funciona com uma carga integral de oito horas diárias em cinco dias por semana (segunda a sexta), a multiplicação deve ser de 8 vezes cinco.

Em seguida, depois de encontrar as horas exatas em cada tipo de regime, chega o momento de multiplicar o resultado pela quantidade de colaboradores que atuam no negócio. Ainda de acordo com o exemplo citado, se a empresa possui cinco integrantes do time que atuam 40 horas e três que estão em serviço por 20 horas semanais, faça a multiplicação e depois a soma.

Fórmula do FTE

Com todos esses dados calculados, chegou o momento de encontrar o FTE Assim, é necessário dividir o total de horas trabalhadas por 40. Em resumo, a fórmula é a seguinte: FTE (total de horas contratadas do total dos empregados por semana/40.

Qual é a importância e o impacto no trabalho?

Com um olhar amplo de acordo com o quadro de funcionários da empresa, o FTE auxilia os gestores diante da possível necessidade de fazer novas contratações ou até mesmo remanejar colaboradores que não estejam despenhando suas funções dentro das expectativas.

Sem contar as avaliações estratégicas, que identificam quando é preciso fazer horas extras ou fortalecer o relacionamento entre a empresa e o time. Outro ponto importante para ressaltar é que com o auxílio do FTE fica claro o potencial da força de trabalho que a empresa tem à disposição diante das demandas corporativas.

Assim, sempre que existir essa exigência, o setor responsável pelas contratações pode se antecipar nas seleções e lidar da melhor maneira com questões sazonais. Sem contar que, dentro das perspectivas do quadro e os objetivos de atuação, os resultados do FTE revelam quando é preciso fazer cortes de colaboradores.

Quais são as vantagens da estratégia?

Usar as métricas do FTE é um verdadeiro divisor de águas no momento de calcular quanto cada funcionário custa para a empresa. Cada decisão e movimento pode ser estrategicamente pensado na forma de criar um ambiente agradável e mostrar que cada colaborador funciona como uma engrenagem essencial no funcionamento do negócio.

Desde um cafezinho durante o intervalo, até uma pausa para entrar nas redes sociais, são situações que fazem parte do dia a dia de trabalho quando vividas de maneira responsável. Dentro desse contexto, o desafio está em mensurar a real produtividade dos colaboradores no ambiente em que estão inseridos.

Esse aumento da produtividade, ao lidar com os dados do FTE como ponto direcionador das decisões, acontece por conta de entender quais são os pontos fortes e fracos da força de trabalho.

Com a possibilidade de minimizar as falhas, o papel da empresa é capacitar os colaboradores conforme suas dificuldades, montar ações que incentivem o crescimento dos profissionais, como o treinamento à distância, e comparar os resultados com os principais concorrentes.

Minimização do tempo ocioso

O tempo ocioso é um dos fatores que faz com que a empresa tenha perdas significativas. O grande problema gira em torno da dificuldade de identificar esse ponto, pois, sem uma métrica de acompanhamento, cada colaborador tem uma rotina diferente.

Uma dica muito bacana, aqui, é usar o conceito de employee experience para que o colaborador tenha uma perspectiva da empresa diferenciada e saiba exatamente onde quer chegar em seu trabalho.

Dessa forma, esse tipo de acompanhamento se preocupa com a vivência do colaborador desde o primeiro momento em que ele passa a fazer parte do quadro de funcionários. Logo, além de aumentar o engajamento, ainda é possível entender de maneira muito particular o que motiva cada um dos profissionais e investir em ações segmentadas.

Agora ficou claro como o full time equivalent é importante para manter a força de trabalho sempre alinhada com as expectativas de produção da empresa? Vale lembrar que as métricas podem ser usadas tanto na mensuração do desempenho frequente do time quanto em projetos especiais individualmente.

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