Quer deixar todas as contas em ordem, ter mais dinheiro sobrando e garantir seu bem-estar e da sua família? Então saiba que um bom controle do orçamento doméstico ajuda a alcançar essas metas financeiras e muitas outras.
Por mais necessário que seja, muita gente não tem esse cuidado, o que é um problema. Cuidar das finanças familiares permite identificar para onde vai o dinheiro ganho pelos integrantes da família, a fim de administrá-lo para ter mais segurança e tranquilidade.
Quer aprender mais sobre isso? Então confira este guia rápido, com dicas e informações para melhorar o controle das suas finanças domésticas. Veja!
As vantagens de organizar o orçamento doméstico
Para fortalecer a sua percepção sobre a importância desse tipo de controle financeiro, é válido mostrar as vantagens práticas oferecidas. Um orçamento familiar eficiente pode:
-facilitar a distribuição adequada da renda da família para uma vivência satisfatória;
-reduzir consumos supérfluos, pois gera consciência econômica;
-proporcionar uma vida mais cômoda com a própria renda;
-manter a família livre de angústias financeiras;
-favorecer a realização de sonhos por meio das práticas de economia e poupança do dia a dia;
-garantir economias para o futuro;
-estimular a tomada consciente de decisões;
-atuar como um guia financeiro para todos os integrantes da família;
-atribuir responsabilidade na economia e armazenamento de renda;
-elevar o senso de cooperação;
-garantir a entrada para o ramo dos investimentos financeiros.
Dicas para organizar o orçamento doméstico
Agora que já vimos os privilégios do orçamento familiar, vamos às dicas e recomendações para fazê-lo com eficiência.
Anote todos os gastos
A primeira coisa é registrar todos os gastos da casa, separando-os em três categorias:
- despesas fixas: contas que não variam mensalmente, como aluguel, condomínio e mensalidades (escola, academia, plano de internet e plano telefônico);
- despesas variáveis: variam de acordo com a intensidade e a frequência de consumo, como supermercado, combustível, contas de água, luz e gás;
- despesas eventuais: são aquelas imprevisíveis, como gastos com medicamentos, manutenção do carro, reparo de instalações da casa etc.
Todos esses gastos devem entrar no cálculo, o que inclui impostos, vestuários, serviços por assinatura, passeios etc. Depois, é preciso somar todas as fontes de renda, o que inclui salários, ganhos com aluguéis e vendas, rendimentos de aplicações, premiações e renda extra.
Avalie como o dinheiro está sendo gasto
Com os dados financeiros da casa em mãos, analise como o dinheiro está sendo gasto e tome decisões de longo prazo. Só de observar o que foi registrado, você e seus familiares terão uma ideia do que pode ser reduzido ou cortado. Nesse sentido, é importante definir critérios de consumo, especialmente em relação aos gastos supérfluos para atingir objetivos maiores.
Estabeleça metas financeiras
A definição de metas financeiras é de grande importância para o sucesso do orçamento doméstico. Assim, é possível evitar a compra impulsiva de itens e serviços que não trazem vantagens concretas. As metas devem respeitar três períodos distintos:
- curto prazo: devem ser conquistadas em até 3 anos, como a compra de um carro novo, investir em energia solar, fazer reformas e viagens;
- médio prazo: demoram um pouco mais para serem atingidas, mas é possível investir mais graças ao tempo estendido — seu tempo fica entre 5 e 10 anos, como pagar a faculdade dos filhos;
- longo prazo: precisam de muita motivação familiar, pois ultrapassam o período de 10 anos — correspondem ao planejamento de aposentadorias, aquisição de um imóvel ou mudança de casa ou de país.
Abuse das facilidades do cartão de crédito
Quando bem utilizado, o cartão de crédito ajuda a manter o orçamento familiar sob controle, pois centraliza os pagamentos do mês. Vamos imaginar que as contas da casa tenham datas de vencimentos diferentes, como o plano de telefone e a mensalidade da escola das crianças.
Se você passá-las no cartão, os pagamentos farão parte da data de fechamento da fatura. Dessa forma, é possível organizar-se melhor, além de ter um histórico mais claro de quanto está sendo gasto.
Sem falar na possibilidade de colocar a quantia que seria gasta em aplicações de baixo risco e alta liquidez, como é o caso das contas digitais. Assim, o dinheiro fica livre para ser resgatado no momento de quitar a fatura do cartão. Embora ofereça um rendimento pequeno, já é dinheiro a mais na conta.
Envolva todos os membros da família
É interessante que todos os familiares da casa tenham consciência e sintonia quanto aos limites de gastos e objetivos futuros. Portanto, quando for elaborar ou atualizar o orçamento doméstico, incentive a participação de todos.
Considere os desejos de cada um, desde que seja algo mais realista e acessível. A recomendação é fechar acordos que satisfaçam a todos, valorizando princípios como união e harmonia familiar.
Essa missão coletiva de controle orçamentário é propícia para que as crianças tenham suas primeiras experiências de educação financeira. Elas perceberão o quanto é agradável e recompensador cuidar bem do próprio dinheiro.
Crie uma reserva para emergências
A reserva de emergência é essencial para controlar as finanças da casa. De nada adianta administrar o orçamento doméstico, se a família fica exposta a problemas financeiros sempre que surge alguma urgência. Nesse sentido, injetar dinheiro em um fundo ou aplicação para lidar com situações inesperadas garante proteção em momentos de crise.
Assim, seu orçamento não ficará comprometido porque você terá uma quantia disponível na hora do socorro. Ela pode ser utilizada em casos como manutenção de veículo, reparos na estrutura da casa, urgências médicas e outras condições que fogem do planejamento mensal.
Não abra mão dos momentos de lazer
Muita gente reluta em controlar o orçamento familiar por pensar que economizar significa deixar de ter conforto ou prazer. Um erro é evitar todos os momentos de lazer para economizar: essa prática prejudica o cumprimento do plano e leva à desistência no meio do caminho.
Em vez de ser radical, preze pelo equilíbrio. Tudo bem gastar um pouco mais em uma compra ou sair para jantar com a família, desde que outras despesas sejam reduzidas.
Por exemplo, se pretende fazer uma festa de aniversário para os filhos, leve almoço para o trabalho durante um tempo, assim como os pequenos podem levar lanches de casa para a escola. Assim, é possível compensar os esforços e desfrutar de momentos agradáveis sem peso na consciência.
Viu só como é relativamente fácil equilibrar o orçamento familiar? Basta priorizar a organização na hora de levantar gastos e idealizar objetivos futuros. Dessa forma, você garante a tranquilidade, o conforto e o bem-estar de todos.
Aproveite o gancho da leitura e conheça 8 dicas para cortar gastos e fazer o dinheiro sobrar no final do mês.