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Publicado em

13/07/22 13:59

por

Equipe BV Inspira

Como iniciar um fundo de emergência e evitar imprevistos?

maior parte dos brasileiros já tem consciência da importância de ter um fundo de emergência guardado para lidar com gastos inesperados. Esse tipo de reserva é essencial para ter um melhor controle dos gastos pessoais e enfrentar períodos de crise ou dificuldades de forma mais tranquila. 

No entanto, muita gente ainda não sabe exatamente como iniciar um fundo de emergência e quando ele pode ser utilizado. Neste artigo, vamos esclarecer todas as suas dúvidas sobre esse assunto. Confira!

O que é fundo de emergência?

Um fundo de emergência é uma reserva financeira destinada a cobrir gastos imprevistos e eventuais, que saem do orçamento habitual. Alguns exemplos são problemas de saúde, demissões, acidentes e baixa no rendimento mensal. 

Essa reserva é feita para que você possa enfrentar uma emergência ou um período de dificuldades com mais tranquilidade, sem que seja necessário pegar empréstimos e contrair dívidas.

Como nunca sabemos quando um gasto inesperado pode acontecer, se antecipar e fazer um fundo de emergência é fundamental para garantir seu bem-estar e segurança.

Por que ter um fundo de emergência?

Saiba que uma boa organização financeira pode fazer com que você evite muita dor de cabeça com imprevistos.

Todos devem buscar ter um fundo de emergência disponível para cobrir despesas inesperadas. Afinal, nenhum de nós está imune contra imprevistos, e pequenos problemas e acidentes  podem acabar custando muito caro e prejudicando a sua saúde financeira. 

Embora bastante gente saiba da importância de uma reserva financeira, é comum encontrar quem tenha dificuldade em poupar dinheiro. Assim, muitas pessoas acabam dando prioridade para gastos imediatistas e compras por impulso, sem se preocupar em manter um controle financeiro. 

Esse tipo de atitude pode ser muito prejudicial a longo prazo. Isso porque, sem um fundo de emergência, pode ser preciso recorrer a recursos como cheque especial e empréstimos para lidar com despesas emergenciais. Isso faz com que você fique refém de uma dívida, e tenha que arcar com juros elevados. 

Imagine, por exemplo, que você mora de aluguel, tem um veículo financiado e ainda precisa arcar com as contas do mês da casa (luz, água, internet…). Então, em um determinado dia, você recebe a notícia de que está sendo desligado da empresa onde trabalha. 

Se não tiver uma reserva de emergência, você precisará diminuir os gastos e recorrer a um empréstimo para continuar a sustentar as despesas até encontrar um novo emprego, o que pode levar algumas semanas ou meses.

Mesmo quando você voltar a trabalhar, precisará pagar a dívida bancária, o que atrapalhará a vida financeira familiar por um longo período. Se houvesse um fundo de emergência, seria possível continuar pagando as contas sem grandes preocupações até que você voltasse a trabalhar. 

Para formar o seu fundo de emergência e evitar que despesas inesperadas atrapalhem o seu orçamento, é necessário fazer um planejamento financeiro, estabelecendo metas para poupar e conseguir construir uma vida financeira mais saudável. 

Qual é o valor ideal para um fundo de emergência?

Mulher deitada de barriga para baixo no chão, enquanto confere papéis de contas fixas. Ao seu lado, tem um homem também analisando papéis.
Legenda: Não seja pego de surpresa e entenda como fazer o seu fundo de emergência!

Não é possível determinar qual o valor ideal para um fundo de emergência. Isso porque a quantia exata varia de pessoa para pessoa, de acordo com as suas necessidades, padrão de vida e situação financeira.

Em geral, especialistas da área de finanças recomendam que a reserva de emergência seja suficiente para cobrir as despesas de, no mínimo, 6 meses. Se possível, o fundo pode cobrir até 12 meses de gastos. 

Para descobrir qual é o valor ideal no seu caso, basta somar todas as suas despesas mensais e multiplicar o resultado pelo número de meses que pretende cobrir com o seu fundo de emergência.

Assim, se você tem R$2.000,00 por mês para arcar com as suas despesas, por exemplo, é recomendado que tenha um fundo de emergência de R$12.000,00, de forma a cobrir 6 meses desses gastos.  

Alguns fatores podem ser levados em consideração na hora de iniciar a sua reserva. Profissionais autônomos e freelancers costumam ter uma situação financeira menos estável e, por isso, devem formar um fundo capaz de mantê-los por mais tempo, cobrindo 12 meses de gastos.

Já funcionários públicos ou pessoas que possuem múltiplas fontes de renda, por exemplo, podem juntar uma reserva menor. 

Como iniciar uma reserva financeira? 3 passos

Saiba como iniciar seu fundo de emergência de uma maneira fácil e prática! Então confira abaixo o passo a passo a ser seguido para iniciar o seu fundo de emergência:

1 - Calcule suas despesas mensais

O primeiro passo para montar sua reserva financeira é criar um controle financeiro e calcular exatamente quanto você gasta todos os meses, para que você possa planejar o seu fundo. 

Faça uma planilha e inclua nela todos os seus gastos, separando-os por categorias de custos fixos, variáveis e extras. Some todos os valores para encontrar a despesa total. 

2 - Determine o valor do fundo

Depois de estimar as suas despesas totais por mês, é hora de calcular a quantia necessária para o seu fundo de emergência. Para isso, multiplique os seus gastos mensais pelo número de meses que pretende cobrir com a sua reserva. O valor encontrado no resultado será o seu objetivo.

Em seguida, estabeleça quanto você irá poupar todos os meses para atingir essa meta. Não se preocupe se o montante disponível for baixo - o mais importante é criar o hábito e a disciplina de investir, e começar a se organizar financeiramente. 

3 - Invista o dinheiro

Assim que tiver a primeira parcela poupada para a sua reserva, é hora de decidir onde esse dinheiro ficará investido. 

Como o fundo de emergência precisa estar disponível para ser resgatado rapidamente em caso de imprevistos, o ideal é que ele esteja aplicado em investimentos com alta liquidez.

Além disso, é importante considerar alguma aplicação que pague juros e correções, para garantir que o seu dinheiro não sofrerá com a desvalorização e a inflação a longo prazo. 

Onde investir o fundo de emergência?

Casal de pessoas sêniors, com cabelos grisalhos e com expressões concentradas olhando para papéis em cima da mesa.
Legenda: Ao fazer investimentos, priorize os de alta liquidez para ter fácil acesso quando precisar!

Por isso, veja abaixo algumas opções de e entenda qual é o melhor investimento para reserva de emergência e guardar o montante destinado ao seu fundo de emergência:

Poupança

A caderneta de poupança é uma das opções de investimento mais tradicionais e conhecidas pelos brasileiros. 

Por estar disponível em quase todos os bancos e poder ser vinculada a uma conta-corrente, a poupança é atrativa pela facilidade. Além disso, tem liquidez diária, ou seja, seu dinheiro pode ser resgatado no mesmo dia. 

Porém, a poupança tem baixa rentabilidade - e costuma, muitas vezes, entregar um rendimento menor que a inflação. 

Tesouro Selic

O Tesouro Selic é um título de renda fixa emitido pelo Tesouro Nacional e atrelado à taxa básica de juros, a taxa Selic.

Ao investir nessa aplicação, é como se você fizesse um empréstimo para o Governo Federal. Em troca, você recebe uma taxa de rendimento equivalente à taxa Selic anual.

O Tesouro Selic tem prazo de resgate curto (D+1) e baixa volatilidade. Por isso, é uma opção interessante para quem deseja fazer um fundo de emergência. 

CDB 

O Certificado de Depósitos Bancários (CDB) com liquidez diária é um tipo de investimento de renda fixa. Trata-se de um título emitido por bancos e que possui uma rentabilidade maior que a da poupança.  

O CDB ainda conta com a proteção do Fundo Garantidor de Créditos (FGC) para valores de até R$ 250 mil. Dessa forma, caso o banco emissor do certificado venha a falir, você não perde o que investiu no seu fundo de emergência. 

Fundos de investimento

Os Fundos de Investimento de Renda Fixa são carteiras que aplicam a maior parte do patrimônio dos cotistas em títulos de renda fixa. 

Em geral, a maior vantagem dessa opção é poder ter uma carteira de investimentos mais diversificada e administrada por um gestor profissional, responsável pelas alocações de ativos e por acompanhar os resultados diariamente para obter o melhor rendimento. 

Como cada fundo de investimento tem o seu próprio regulamento, o ideal é procurar por opções com alta liquidez e que tenham uma boa classificação do emissor. Vale ressaltar, porém, que os fundos de renda fixa não contam com a garantia do FGC.

LCI e LCA 

A Letra de Crédito Imobiliária (LCI) e a Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) são títulos de renda fixa do setor privado. Ao comprar um desses títulos, você ajuda a financiar as atividades de um desses setores, e recebe em troca disso um rendimento pré-estabelecido

Esses ativos são cobertos pelo FGC e são isentos de tributos. Em geral, a liquidez é diária, mas, em alguns casos, existe um período mínimo de carência antes do resgate ser liberado. 

Afinal, quando usar o fundo de emergência?

Use sua reserva financeira com cautela e somente para os objetivos pré-definidos!

O seu fundo de emergências deve ser usado, como o próprio nome já diz, somente em casos de emergências. Isso significa que é necessário resistir a qualquer tentação que possa aparecer de usar o dinheiro em gastos que não se enquadrem nesse tipo de situação. 

Depois de iniciar a sua reserva, deixe para que seja usada apenas em imprevistos e situações de real necessidade. Alguns exemplos são:

  • Compra de remédios em caso de doença;
  • Pagamento de despesas médicas;
  • Caso de demissão ou perda da fonte de renda;
  • Conserto de um dano estrutural em sua casa;
  • Quitação de um débito que já está com acúmulo de juros e encargos.  

Gastos como viagens, compra de eletrodomésticos e troca de veículo não devem ser bancados com o dinheiro do fundo de emergência. Você pode poupar para objetivos como esses, mas use um dinheiro separado da reserva. Aproveite e veja como planejar o futuro de forma consciente e estratégica.

Caso você passe por um imprevisto e precise usar o seu fundo, reponha o valor retirado assim que possível. Volte a fazer aplicações até restabelecer a quantia ideal da sua reserva. Dessa forma, você estará pronto para enfrentar uma próxima situação emergencial caso ela aconteça. 

Através do nosso blog você tem acesso às informações atualizadas e relevantes do mercado financeiro. No entanto, as informações aqui apresentadas têm como única intenção o caráter informativo, estando baseadas em dados de conhecimento público, não significando, portanto, quaisquer compromissos por parte do banco BV e não constituem uma obrigação ou um dever para o leitor. O conteúdo disponibilizado é elaborado por terceiros e publicado pelo banco BV. O banco BV e suas empresas coligadas se eximem de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste material e de seu conteúdo. O banco BV nunca solicita o envio da sua senha. Nós não pedimos depósitos antecipados para liberação de crédito.

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