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Publicado em

13/01/20 09:00

por

Equipe BV Inspira

Economia colaborativa: como pode ajudar a economizar?

Já ouviu falar no termo economia colaborativa? Ele engloba novas maneiras de pensar a sustentabilidade, bem como novas tecnologias, novas formas de consumo e novos mercados. Ou seja, o jeito de usar (e comercializar) produtos e serviços está sendo transformado por essa premissa. Afinal, basta observar a sociedade atual para notar que o perfil do consumidor mudou.

O objetivo é mostrar às pessoas a importância de adquirir e consumir as coisas com moderação, sem esquecer do uso consciente dos recursos naturais. E o melhor de tudo é que esse pensamento está se tornando tendência em todo o mundo. Afinal, quando atitudes econômicas viram hábito, o indivíduo aprende a poupar dinheiro, controlar gastos e evitar desperdícios.

Isso parece uma excelente ideia, concorda? Quer saber mais sobre como a economia colaborativa pode ajudar você a ter uma vida financeira e social mais equilibrada? Então, continue lendo este conteúdo.

O que é economia colaborativa?

Alinhada à realidade socioeconômica e ecológica atual, essa prática veio para despertar atitudes modernas de consumo e de negócios. A essência disso tudo está no benefício colaborativo de algum produto ou serviço.

A fim de combater o consumismo desenfreado (que gasta recursos naturais e causa desequilíbrio ao meio ambiente), esse tipo de economia é embasada na conexão entre as pessoas e sugere que o consumidor não tenha a posse de um determinado bem, mas sim o acesso a ele.

No nosso país, o compartilhamento de objetos e serviços já faz parte do cotidiano de muita gente. Para se ter uma noção mais realista, uma pesquisa feita pela SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), mostrou que 91% dos entrevistados estão satisfeitos com as práticas de compartilhamento que já utilizaram, pois contribui para uma vida mais facilitada e funcional.

Vale citar também a enorme aceitação do modelo: 81% afirmam que pretendem adotar mais atividades de economia compartilhada nos próximos dois anos. Bastante promissor, não é verdade?

Como surgiu a economia colaborativa?

A economia colaborativa surgiu durante a crise econômica mundial de 2008, sendo que o primeiro a falar sobre o termo foi Lawrence Lessig, escritor, professor de direito na Universidade de Harvard e um dos fundadores do Creative Commons — organização sem fins lucrativos que permite o compartilhamento e uso da criatividade e do conhecimento por meio de recursos jurídicos gratuitos.

Com a diminuição significativa do poder de compra, os norte-americanos passaram a buscar formas de amenizar custos recorrendo ao compartilhamento. Isso só foi possível devido ao avanço constante da tecnologia, que permitiu a conexão de comunidade online e a realização de compras digitais e mobile.

Ao mesmo tempo, a rotina urbana cada vez mais corrida e intensa foi o estopim para o incentivo ao compartilhamento, especialmente nas grandes metrópoles.

Na época, o modo de vida compartilhado se resumia à divisão de bens ou serviços com ou sem dinheiro envolvido. Hoje, isso evoluiu para uma série de possibilidades, como compra coletiva, trocas de objetos, propriedade compartilhada, empréstimos, aluguéis e, ainda, modelos de assinatura.

Exemplos de economia compartilhada em todo o mundo

Para entender como a economia compartilhada funciona na prática, compilamos alguns exemplos de estilo de vida e de negócios. Confira.

Bike sharing

Bike sharing (compartilhamento de bicicletas) é um projeto de transporte urbano formado por estações interligadas que oferecem bikes para quem gosta de pedalar pela cidade. Londres, Nova Iorque, Rio de Janeiro e São Paulo já implementaram esse programa.

O interessante é que as bicicletas são oferecidas aos cidadãos a um valor acessível e, em alguns pontos, os primeiros minutos podem ser gratuitos. Essa iniciativa ajuda a diminuir congestionamentos e melhora a qualidade do ar e a saúde da população metropolitana.

Airbnb

Airbnb é um grande exemplo de sucesso, na categoria de turismo e hospedagem com foco em colaboração.

A empresa oferece uma plataforma que conecta anfitriões (hospedadores) e viajantes, a fim de oferecer apartamentos, casas e até ambientes improváveis como trailers, iglus e castelos. Ou seja, nada impede você de oferecer um quartinho da sua casa para aumentar a renda e ajudar pessoas.

Uber

Uber é outro modelo bastante popular, com mais de 3 milhões de motoristas cadastrados no mundo todo, sendo 600 mil apenas no Brasil.

Inicialmente, a companhia tinha o objetivo de oferecer condutores de luxo pelo app de transportes, só que logo absorveu a tendência da economia colaborativa e inovou a mobilidade urbana e rodoviária.

BlaBlaCar

A brasileira BlaBlaCar conecta motoristas com lugares vagos a outras pessoas que pretendem viajar para o mesmo destino, compartilhando caronas por todo o país.

Funciona assim: o app permite que os seus usuários reservem lugares online com condutores confiáveis. Para fechar negócio, basta contribuir com uma ajuda de custo, que geralmente é inferior a uma passagem de ônibus. Assim, todos saem ganhando.

Economia colaborativa na redução de gastos e no lucro extra

Como você pôde ver acima, a economia colaborativa vai além de somente poupar, ela também ajuda a conseguir um dinheiro extra. Conheça abaixo as melhores maneiras de economizar, melhorar a renda e, de quebra, ajudar o próximo.

Hospedagem

Ao fazer uma viagem, você pode utilizar os serviços de compartilhamento de cômodos ou imóveis. E se o objetivo for trocar experiências e fazer novas amizades sem ter de pagar nada por isso, existe a possibilidade de contar com o couchsurfing, projeto focado em hospitalização gratuita na casa do anfitrião.

Roupas

Existe um enorme catálogo de opções para renovar o guarda-roupa economizando, desde aplicativos, sites e comunidades em redes sociais. Nesses locais, é possível encontrar vestimentas de qualidade por preços bastante acessíveis — além de serviços de aluguel de roupas, nos quais você paga uma mensalidade e tem direito a um determinado número de peças por mês.

Objetos

Por que comprar utensílios e equipamentos que utilizamos pouco, como ferramentas de reparo, furadeiras e makitas? Existem pessoas que não cobram nada pelo compartilhamento de objetos. Em outras situações, como brinquedos, dos quais as crianças perdem o interesse com facilidade, há a possibilidade de alugar alguns conjuntos por idade por um valor mensal.

Trabalho

Alugar uma sala para negócio inclui vários custos e a melhor saída para quem é autônomo ou presta serviço como freelancer pode ser o coworking, que nada mais é do que um espaço de trabalho compartilhado. Existe uma quantidade enorme de escritórios coletivos no mercado, com vários planos diários e mensais.

Dessa forma, não é preciso se preocupar com as contas totais de água, luz, gás e internet. Sem falar que existe uma grande chance de expandir as redes de contatos profissionais, um prato cheio para encontrar oportunidades.

Neste post, você viu como a economia colaborativa ajuda a poupar dinheiro e recursos materiais e naturais. O segredo está em transformar essas novas atitudes em hábitos com foco em longo prazo. Assim, você perceberá que não é preciso ter tudo para ser feliz, basta ser racional com gastos e fazer investimentos inteligentes. Tenha uma vida sustentável: o meio ambiente agradece.

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