Você já ouviu falar do termo, mas ainda não entende muito bem o que são investimentos? Não se preocupe! Nosso conteúdo tem como objetivo explicar os principais tópicos deste assunto de um jeito didático, para que você fique por dentro desse tema e aprenda outras formas de cuidar da sua renda.
Independentemente da sua condição financeira, é perfeitamente possível começar a poupar para alcançar os seus objetivos.
Entenda aqui o que são investimentos, por onde começar a investir e como você pode aplicar esses conhecimentos à sua realidade. Boa leitura!
O que são investimentos?
Entendemos por investimentos qualquer valor capaz de gerar um lucro, seja em um período de curto, médio ou longo prazo.
Muitas pessoas não investem por pensar que é algo muito complexo e que necessita de uma grande quantia de dinheiro para começar, mas isso não é verdade.
Há diferentes oportunidades capazes de render mais do que a poupança. Você pode começar investindo seu dinheiro em uma conta digital que renda 100% do CDI ou comprando um título no Tesouro Direto a partir de R$ 30,00, por exemplo.
No início, isso pode trazer retornos pequenos, mas se você persistir em estudar mais sobre o assunto e se aprofundar cada vez mais em entender o que são investimentos, colherá recompensas a longo prazo.
Como começar a investir?
Agora que você entendeu o conceito do termo e o que são investimentos, por onde começar a investir? Existem diferentes formas de se organizar para isso. Confira algumas recomendações que selecionamos para você:
1. Estabeleça os seus objetivos
Não adianta investir sem um propósito definido. Nesse sentido, vale considerar fatores como quantia e tempo.
Vamos nos aprofundar um pouco mais no que são investimentos de curto, médio e longo prazo:
- Curto prazo — Reserva emergencial
É indispensável contar com uma reserva para lidar com imprevistos. A reserva de emergência nada mais é do que um dinheiro guardado somente para situações não planejadas.
Quem se prepara para situações de emergência consegue sair das dificuldades com mais facilidade, pois já está preparado. Dessa forma, você não precisa interromper os estudos ou cancelar o convênio médico, por exemplo.
O objetivo é ter uma quantia referente ao total de seus gastos de três a seis meses. Quanto mais gastos financeiros você tiver, maior deve ser a sua reserva emergencial.
- Médio prazo — Objetivos de vida
As metas de médio prazo. Elas variam de acordo com seu objetivo. Pode ser pagar uma pós-graduação, comprar um carro, fazer uma viagem com a família, comemorar aniversário, casamento, etc. São objetivos ou investimentos que podem complementar sua caminhada financeira e dar mais conforto.
- Longo prazo — Aposentadoria
A aposentadoria configura uma meta de longo prazo. O total pago pela Previdência Social pode ser insuficiente para ter uma vida financeira tranquila.
Logo, se você quer parar de trabalhar aos 65 anos, é preciso ter dinheiro para se manter por mais 20 ou 30 anos. Montar um patrimônio que garanta renda prolongada demanda muita disciplina, portanto, quanto antes começar, melhor.
2. Determine a quantia ideal
Tenha foco e comprometimento. Você deve guardar um valor específico do seu orçamento para investir. Esse percentual vai depender dos seus objetivos financeiros. O segredo é se envolver com a causa.
Por exemplo, quando receber seu dinheiro, separe uma parcela e invista em seguida. Não importa a quantia, com R$50,00, R$70,00 ou R$100,00 é possível começar.
3. Conheça o seu perfil de investidor
Tão importante quanto entender o que são investimentos é entender o seu perfil de investidor. Isso porque cada pessoa apresenta características, comportamentos e necessidades próprias. Quando relacionamos esse contexto com o universo dos investimentos, estamos falando da maneira como cada um lida com os riscos. Sendo assim, os perfis são classificados em três categorias:
- Conservador: não abre mão da segurança, mesmo que isso leve a uma rentabilidade reduzida;
- Moderado: costuma colocar parte do dinheiro em aplicações arriscadas, a fim de obter um rendimento maior. Porém, ainda prioriza a segurança para a maior parte da sua carteira;
- Agressivo (ousado): valoriza a rentabilidade no longo prazo e compreende que as variações do processo fazem parte do fluxo normal do mercado.
Importante! Um mesmo investidor pode trocar de perfil com o tempo. Ele pode adquirir mais conhecimento sobre investimentos e ficar mais confiante diante dos riscos — ou o contrário.
4. Avalie os tipos de investimentos
Na hora de buscar o que são investimentos, muitas pessoas encontram os termos “renda fixa” e “renda variável”. Para obter sucesso nessa empreitada, é importante variar em suas economias. Isso porque os eventos diários impactam as finanças de diferentes maneiras.
Logo, diversificar onde você guarda ou investe o seu dinheiro é uma forma prudente de diminuir os riscos e elevar a probabilidade de ganhos.
A renda fixa representa títulos públicos ou privados, que funcionam como um “empréstimo” do seu dinheiro para uma determinada instituição. Conforme o próprio nome já diz, a quantia que este investimento irá render para você já está fixada.
Veja alguns exemplos de renda fixa:
- Certificado de Depósito Bancário (CDB);
- Debêntures;
- Fundos de Investimentos;
- Letras de Crédito Imobiliário (LCI) e Letras de Crédito do Agronegócio (LCA);
- Tesouro Direto.
Já a renda variável consiste em investimentos na bolsa de valores. Com ela, não existe rendimento fixo, ou seja, é uma manobra arriscada que não garante rentabilidade futura, sendo indicada para investidores agressivos e experientes.
As opções de renda variável são:
- Ações;
- Câmbio;
- Commodities;
- Derivativos;
- ETF;
- Fundo de Investimento Imobiliário (FII);
- Operação Day Trade.
Se você ainda está começando a entender sobre este tema, não deixe de conferir nosso conteúdo de dicas financeiras para iniciantes: saiba por onde começar!
5. Procure uma instituição financeira
Para investir em algumas opções, é preciso abrir uma conta em uma instituição financeira. Priorize uma marca confiável para fazer suas movimentações. Algumas oferecem taxas de rentabilidade atrativas.
No app BV, você conta com a opção Guardar Dinheiro, que é feita para quem busca um rendimento maior do que a poupança. Nele, você pode aplicar seu dinheiro em quantias e objetivos diferentes. Que tal entender melhor sobre este recurso? Confira nosso guia:
Guardar Dinheiro: organize suas finanças com a Conta BV!
Como juntar dinheiro para investir?
Conheça bem a sua condição financeira. Registre todos os seus ganhos e gastos. Não deixe de fora os pequenos consumos que somados fazem uma diferença enorme. Se você gasta R$8,00 com cafezinho todos os dias, o total disso é cerca de R$208,00 por mês. Na ponta do lápis não é tão pouco assim.
Portanto, seja persistente ao investir. Aprenda a economizar nas contas de modo que o orçamento fique favorável para fazer investimentos. Renegocie planos, reduza o consumo de energia elétrica e compre somente o necessário.
Avalie o que pode ser eliminado por um período ou definitivamente. Não tenha receio de cortar as coisas que não trazem benefícios concretos para sua vida. Por fim, pedir aumento de salário e fazer renda extra por meio da prestação de serviços ou venda de produtos também são boas alternativas, desde que a atividade não sobrecarregue sua rotina pessoal e profissional.
Agora que você sabe o que são investimentos e por onde começar a investir, o próximo passo é focar no seu planejamento financeiro. Confira os conteúdos do nosso blog para descobrir outras formas de cuidar do seu patrimônio!