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Publicado em

29/09/22 09:00

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Equipe BV Inspira

Energia solar para condomínio: entenda se vale a pena!

Em 2021, o Brasil registrou a pior crise hídrica em 91 anos. A falta de chuva e o forte calor trouxeram prejuízos para a área da saúde, a produção de alimentos e o fornecimento de energia elétrica.

Para evitar correr o risco de ficar sem luz em futuros períodos de seca, a energia solar para condomínio é uma alternativa que vem crescendo no mercado.

Para avaliar se a energia solar é uma opção viável para você, vamos mostrar os detalhes de como ela funciona e quais são os processos de instalação. Além disso, você vai saber qual é a estimativa de custo e de economia para o seu condomínio. Vamos lá?

O que é energia solar?

A energia solar é uma fonte para gerar energia elétrica através da luz do sol. Isso acontece por meio das placas fotovoltaicas que vão captar essa luz e transformá-la em eletricidade.

Além de ser uma opção que abastece o seu condomínio, a energia solar tem um custo menor do que outras fontes. A energia hidrelétrica, por exemplo, é aquela que chega a boa parte das casas e condomínios no Brasil.

De acordo com o Sistema de Informações de Geração da Agência Nacional de Energia Elétrica (SIGA - Aneel)52,75% da produção de eletricidade no país vem de usinas hidrelétricas. A energia solar representa apenas 5,34% do total.

Uma hidrelétrica precisa das represas para movimentar as turbinas, que vão gerar energia mecânica e será transformada em eletricidade. Com a crise hídrica, o custo de produção dessa energia ficou mais caro, aumentando a conta de luz para os consumidores.

Na energia solar, não é preciso manusear recursos naturais, nem extrair nada da natureza, o que contribui para a redução do custo final. Ela é considerada uma fonte de energia sustentável, por não causar impacto ambiental nem poluição.

Fontes renováveis e não renováveis

A energia solar também é renovável, assim como a eólica e a hídrica. O termo “renovável” se refere aos recursos usados que são abundantes na natureza. No caso, a luz do sol, os ventos e a água são fontes que podem ter períodos de menor intensidade, mas continuam presentes, certo?

Esse conceito fica mais fácil de entender quando olhamos para as fontes não renováveis, como o petróleo, o gás natural, o carvão mineral e a energia nuclear. Todas essas fontes usadas para gerar eletricidade têm uma quantidade limitada na natureza.

Quais são as partes que compõem o sistema fotovoltaico?

sistema fotovoltaico precisa de um conjunto de tecnologias para gerar energia solar em condomínios, casas, empresas, etc. Os itens que fazem parte desse “kit de energia solar” são:

Placas solares

Cada placa é formada por células fotovoltaicas, que captam a luz do sol. Essas células são um dispositivo feito com material semicondutor, que produz uma corrente de força quando é iluminado.

Com isso, as placas precisam ser instaladas onde possam receber a maior quantidade de luz solar possível. Quanto mais luz, mais energia vai ser gerada. Mais adiante vamos falar onde essas placas podem ser instaladas para gerar energia solar em condomínios.

Inversor solar

É a parte do sistema que realmente transforma a luz em eletricidade. Além de fazer a conversão, o aparelho adapta a energia às características da rede elétrica e manda para a distribuição. 

String-box

É o dispositivo de segurança para acionar o sistema fotovoltaico.

Como funciona a manutenção do sistema fotovoltaico?

O sistema fotovoltaico tem um tempo de vida útil longo, em torno de 25 anos. O que vai garantir essa durabilidade é a manutenção que precisa ser feita de tempos em tempos.

Essa manutenção depende do tipo do sistema que foi instalado, a região e a quantidade de placas usadas. Por exemplo, um condomínio na cidade de São Paulo está exposto às chuvas ao longo do ano, eventuais rajadas de vento e muita poluição. Estes fatores podem fazer com que a manutenção seja a cada três ou seis meses.

Já um condomínio no Rio Grande do Sul, que pode ter vendavais, ciclones e granizo com mais frequência ao longo do ano, precisa revisar a condição das placas também. Neste caso, é preciso checar se há arranhões, rachaduras ou mesmo painéis quebrados.

Estes danos podem acontecer em sistemas instalados em diferentes regiões do país. Por isso, a manutenção envolve os serviços de limpeza, pequenos reparos ou o conserto de algum dano maior.

O ideal é que a limpeza seja feita por empresas especializadas, que usam o material e procedimento adequados. O custo desse serviço pode ser diluído ao longo do ano, já que a energia solar vai trazer economia no custo da energia.

O que é a energia solar para condomínio?

Um condomínio pode utilizar a energia solar de diversas formas. Alguns começam instalando o sistema fotovoltaico para as áreas comuns, como salão de festas, academia, piscina, etc.

O condomínio também pode adotar a energia solar para os moradores consumirem. Neste caso, a energia é distribuída em uma quantidade semelhante para os condôminos. Outra opção é definir uma média de consumo em cada casa ou apartamento.

Como funciona a energia solar em condomínio?

Foco em mulher sorridente de cabelos castanhos longos conversando em uma roda de pessoas sobre energia solar para condomínio.
Legenda: A energia solar para condomínio precisa de uma logística diferente, dependendo do propósito da instalação.

O primeiro passo para ter energia solar no condomínio é levar o assunto para a assembleia com os moradores. Apresente as possibilidades de instalação, onde as placas podem ficar, projeção de custos e economia no longo prazo. Vale incluir nesse estudo os custos com a manutenção também.

Alguns condomínios optam pela laje do prédio, usam a cobertura do estacionamento ou de algum trecho da área comum. Os painéis podem ser usados na fachada do prédio, embora se veja pouco por aqui.

Qualquer que seja o lugar onde vão ficar as placas, o ideal é checar se elas vão alterar o cálculo da área útil do condomínio ou mesmo da composição da fachada.

A escolha do sistema fotovoltaico envolve alguns fatores como:

Material usado

As placas solares não são todas iguais. Elas podem ter variações no tipo de silício utilizado, ou podem ser feitas de filme fino e outros materiais. A recomendação é que uma empresa oriente o tipo de sistema ideal, que vai se basear na localização das placas e região do condomínio e a quantidade de energia que precisa ser gerada.

Tipo de consumo

O sistema mais usado é o que conecta a geração à rede de distribuição de energia elétrica. Isso faz com que seja possível ter créditos por gerar uma quantidade de energia solar acima do nível de consumo do condomínio.

O excesso de energia é direcionado para a rede de distribuição da concessionária da região, que leva eletricidade a outros moradores e compensa o condomínio com créditos.

Também existe a possibilidade de armazenar a própria energia, através de baterias, que precisam estar sempre ligadas para a entrada e saída de eletricidade.

Qual a legislação para instalar painéis solares em condomínios?

Resolução normativa 482/ 2012 da Aneel permite que o consumidor gere sua própria energia elétrica a partir de fontes renováveis, além de fornecer o excesso à rede distribuidora da região. A norma também prevê a geração distribuída em “empreendimentos de múltiplas unidades consumidoras”, que são os condomínios.

Aneel ainda exige que um profissional de engenharia elétrica seja contratado para orientar essa instalação. Ele vai contribuir, por exemplo, para tirar as licenças com a concessionária de energia para fazer o projeto. A instalação precisa passar por uma vistoria da distribuidora da região para que o sistema comece a funcionar.

Além da opção de instalar as placas solares no condomínio, existe a chamada “geração compartilhada”. Segundo a Aneel, essa modalidade forma cooperativas ou consórcios. Elas instalam um ponto de geração e distribuição e os cooperados ou consorciados recebem créditos que geram descontos na fatura da conta de luz

Quanto custa energia solar em condomínio?

O custo da instalação depende do tipo de sistema, das placas a serem usadas e do local onde vão ficar, então ele pode variar bastante de um caso para o outro. Mas, tomando de exemplo um condomínio que gasta em torno de R$ 2 mil por mês na conta de luz, o investimento será de cerca de R$ 100 mil.

Já o valor da manutenção para um condomínio desse porte é, em média, R$ 1 mil por ano. Um cálculo médio é de 0,5% ao ano sobre o valor da instalação.

retorno do investimento da instalação poderá acontecer ao longo de quatro anos, com a economia na fatura. Para gerar a própria energia solar, o condomínio tem que pagar somente a taxa mínima à concessionária da região depois que começa a usar o sistema. Além disso, os créditos pela geração em excesso voltam na fatura com validade de até 60 meses.

Para que esse custo não vire uma dor de cabeça para os condomínios, há facilidades para pagar a instalação. É o que vamos explicar mais adiante.

Afinal, compensa instalar energia solar em condomínio?

A imagem mostra energia solar para condomínio instalada com painéis solares em cima do telhado de várias residências.
Legenda: Com a energia solar para condomínio é possível economizar muito na conta de luz do edifício e dos moradores!

O preço para ter o próprio sistema pode parecer caro, à primeira vista. Mas no longo prazo se torna uma redução significativa de gastos. É possível economizar até 90% na conta de luz.

Já em relação a instalar um sistema no condomínio ou pagar um consórcio ou cooperativa para ter os créditos abatidos, lembre-se que esse tipo de estrutura envolve mais pessoas, o que requer mais atenção aos números.

Confira, a seguir, os principais benefícios dessa fonte de energia para o seu condomínio:

  • Redução de custo na conta: A economia vai servir para os custos de manutenção das áreas comuns, assim como no consumo individual. Isso permite que o condomínio possa investir em outras manutenções importantes, que eram adiadas por falta de dinheiro;
  • Opção sustentável: Já dissemos antes que a energia solar não polui, não extrai recursos naturais para ser gerada e a produção excedente é usada pela concessionária;
  • Baixo custo de manutenção: Com a manutenção preditiva e a instalação garantindo a durabilidade das placas, essa despesa é baixa, de 0,5% por ano sobre o valor do investimento;
  • Valorização do imóvel: Condomínios com uma opção mais em conta e sustentável de fonte energética são valorizados na hora de vender alguma unidade.

A energia solar para condomínio do BV

Para tornar a energia solar em condomínios uma realidade, você pode financiar 100% do projeto de energia solar no BV, da compra dos equipamentos à instalação. Sim, com o BV a instalação é feita por meio de uma empresa parceira, seguindo todas as necessidades do condomínio e normas do setor.

Aqui, você encontra linhas de crédito de até R$ 500 mil para pessoa física e até R$ 3 milhões para pessoa jurídica. E o pagamento pode ser feito em até oito anos, diluindo esse custo para os moradores do seu condomínio.

Além disso, um dos principais diferenciais é que o financiamento da energia solar para condomínio fica no nome da pessoa jurídica do local e não no nome do síndico, como era comum antigamente. Isso é muito benéfico, pois evita possíveis dores de cabeça futuras para esta pessoa física que administra o edifício.

Quer conhecer mais sobre a energia solar para condomínio? Confira todas as informações do Financiamento Solar e faça sua simulação com a gente!

Através do nosso blog você tem acesso às informações atualizadas e relevantes do mercado financeiro. No entanto, as informações aqui apresentadas têm como única intenção o caráter informativo, estando baseadas em dados de conhecimento público, não significando, portanto, quaisquer compromissos por parte do banco BV e não constituem uma obrigação ou um dever para o leitor. O conteúdo disponibilizado é elaborado por terceiros e publicado pelo banco BV. O banco BV e suas empresas coligadas se eximem de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste material e de seu conteúdo. O banco BV nunca solicita o envio da sua senha. Nós não pedimos depósitos antecipados para liberação de crédito.

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