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Publicado em

13/01/21 09:00

por

Equipe BV Inspira

Parcela do financiamento: como fazer caber no orçamento?

Para a maioria das pessoas, comprar ou trocar de carro representa a realização de um sonho. Como nem sempre temos uma grande reserva de dinheiro à disposição, o financiamento costuma ser uma das estratégias mais interessantes para viabilizar o negócio. Entretanto, isso exige um bom planejamento, afinal, como saber se a parcela do financiamento está adequada à sua renda?

Essa é uma dúvida que muitas pessoas que escolhem essa forma de pagamento têm. Antes de fechar negócio, é fundamental definir uma parcela que caiba no orçamento para evitar que um imprevisto resulte em atrasos, afinal, se tem algo que ninguém quer é se ver diante de uma bola de neve de contas.

Tenha em mente que as coisas podem ser mais simples do que parecem. Neste post listamos algumas dicas para ajudar você a avaliar se as parcelas do financiamento cabem no seu orçamento. Acompanhe!
 

Faça um levantamento dos seus gastos mensais

Um bom planejamento financeiro é aquele que foge do achismo e transforma dúvidas em certezas. Como isso é feito? Para começar, coloque tudo na ponta do lápis. Quanto você realmente gasta por mês? Essa pergunta parece simples, mas quando paramos para pensar, percebemos que não sabemos para onde vai boa parte do nosso dinheiro.

Refletindo sobre isso, é bem provável que você pense em alguns gastos principais — despesas da casa, parcelas de compras maiores, cartão de crédito etc. — e chegue a um valor parcial. Entretanto, há sempre aquela margem relacionada aos nossos gastos mais supérfluos ou variáveis: um restaurante aqui, um cafezinho ali, entretenimento, presentes, pequenas viagens etc.

Por não se tratar de algo que fazemos necessariamente com uma certa frequência, tendemos a não considerar parte do orçamento. Na prática, isso é algo que ocupa parte considerável do orçamento. Se você quer comprar um carro, por exemplo, é crucial fazer a análise das finanças pessoais e saber a dimensão desses gastos.

 

Seu perfil financeiro deve identificado

Em uma planilha ou aplicativo de gestão financeira, faça um levantamento dos seus gastos mensais atuais. Tente chegar o mais próximo possível de 100% dos pagamentos — o que é difícil, já que nem sempre temos comprovante de tudo.

Se preferir, comece a anotar cada centavo gasto a partir do momento que receber seu próximo salário. Mais do que simplesmente tentar reduzir gastos supérfluos, o foco aqui é compreender seu perfil financeiro, como você usa o dinheiro e quanto teria de margem para o financiamento.

Além de anotar o quanto recebe e gasta, crie categorias para separar despesas fixas de outros valores que podem ser variáveis.

 

Forme uma reserva de emergência

Mesmo que a parcela do financiamento caiba no seu orçamento, há sempre o risco de um imprevisto que comprometa parte do salário. Ficar doente ou ter que consertar algo da casa, por exemplo, são eventos que estão quase totalmente fora do nosso controle — quando eles acontecem, não há como evitar um gasto emergencial.

Quando assumimos um financiamento, a parcela tende a reduzir bastante essa margem de manobra. Por isso, é fundamental criar uma reserva financeira para emergências. Esse dinheiro deve ficar bem guardado exatamente para momentos inesperados e inevitáveis. Na verdade, essa quantia funciona como um investimento.

 

A reserva é para o orçamento como um todo

Pare e pense nos últimos 6 meses ou no último ano. Quantas vezes você precisou comprar alguns remédios, mesmo que fosse para uma gripe simples ou para dor no corpo? 

Quando lidamos com famílias — sobretudo com filhos pequenos —, esse custo tende a ser ainda maior. Por isso, não se trata exatamente de um imprevisto, mas algo que acontece com certa frequência.

O ponto é que não se trata de criar um clima de apreensão ou de medo. São coisas que simplesmente acontecem e passamos por elas. Com uma reserva financeira, entretanto, essa superação tende a ser mais tranquila, com um impacto menor no orçamento familiar.

Tratar um problema de saúde será sempre a prioridade. O que a reserva permite é evitar que o pagamento do financiamento fique atrasado por causa disso.

 

Leve em conta os outros gastos de um carro

Se o objetivo do financiamento é comprar seu primeiro carro, lembre-se que a parcela não será o único gasto que você vai assumir. O combustível, por exemplo, deve ser considerado. Esse custo é variável, mas tende a manter um certo padrão de acordo com o perfil de uso do veículo, afinal, você vai dirigir todos os dias para o trabalho ou deve usá-lo mais aos finais de semana?

Além disso, temos alguns gastos fixos. O IPVA, por exemplo, exige um bom planejamento. Mesmo que parcelado em 3 vezes, ele não costuma ser pago o ano todo, já que é um imposto anual — algo que leva muita gente a esquecer de se planejar e passar aperto quando se aproxima do vencimento.

O seguro do carro, por sua vez, pode ser parcelado. Nesse sentido, o importante é lembrar de fazer uma cotação antes de fechar negócio para não se surpreender depois de já ter feito a compra.

 

A preservação do veículo exige planejamento

O segredo para não deixar o veículo desvalorizar demais é pensar na possibilidade de venda desde o momento da compra. Mesmo que você fique com o carro por muitos anos, ele é um bem valioso — sua venda pode (e geralmente é) uma fonte importante de dinheiro para a compra do próximo.

Nesse sentido, é fundamental mantê-lo preservado para evitar uma grande depreciação, e isso significa manter a manutenção e as revisões em dia. O gasto pode ser semestral ou mesmo anual, mas não pode ser ignorado. Mesmo que seja necessário se planejar para parcelar esse custo no cartão de crédito e dividi-lo ao longo do ano, não se esqueça de considerá-lo no cálculo total das despesas.

Deixar de fazer a manutenção nada mais é do que um desperdício de dinheiro. Se você não faz na hora certa por falta de espaço no orçamento, o custo certamente será maior quando os problemas mecânicos causados por esse atraso acontecerem.

Por meio de dicas simples, mas que fazem toda a diferença na hora de fechar negócio, é possível manter a boa saúde financeira. Por isso, adote essas estratégias e garanta que a parcela do financiamento não ultrapasse um teto seguro dentro do seu orçamento. Dessa forma você pode aproveitar ao máximo o seu carro novo e gerenciar suas contas com tranquilidade!

Gostou do post? Então, simule um financiamento com a BV e encontre as parcelas que cabem no seu bolso!

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