A compra de um carro é um investimento grande, principalmente porque é necessário desembolsar um bom dinheiro logo de cara. Para quem não tem esse valor imediato, financiar carro sem entrada pode ser a solução.
No entanto, nem tudo são flores. Essa é uma alternativa que exige um planejamento financeiro bem estruturado para que você consiga pagar todas as parcelas direitinho. Além disso, as instituições financeiras costumam ter regras mais rígidas para aprovar o crédito nessas condições.
Para ajudar você a entender melhor sobre o financiamento sem entrada e avaliar se ele vale a pena ou não, preparamos este artigo. Veja, a seguir, como financiar um carro sem entrada e quais são as vantagens e desvantagens da modalidade.
Aproveite a leitura!
É possível financiar um carro sem entrada?
Sim! É possível financiar um carro sem entrada, mas as condições podem variar entre as instituições financeiras. Esse tipo de financiamento pode ter taxas de juros mais altas ou prazos mais curtos, além de depender da disponibilidade de pagamento de quem pediu o financiamento.
Entenda mais como funciona o financiamento sem entrada a seguir!
Como funciona o financiamento de carro sem entrada?
A compra de um carro é a realização de um sonho. Para quem não tem dinheiro para comprar carro à vista, o financiamento sem entrada é uma alternativa a ser considerada. Por meio desse recurso, é possível conquistar um veículo sem desembolsar valores altos logo de início.
No caso do financiamento de veículos, geralmente, é necessário dar uma entrada de, no mínimo, 20% do valor do veículo. Essa é uma exigência de boa parte dos bancos que financiam carros, sendo uma espécie de garantia.
Já no caso dos carros financiados com zero de entrada, este sinal não é necessário. Portanto, financiar sem entrada é uma saída para quem precisa do carro agora e não tem uma grande quantia para pagar tudo de uma vez.
Um ponto válido de ter no radar é que as taxas de juros tendem a ser mais altas para a opção de comprar um automóvel sem entrada. Comentaremos mais detalhes sobre essa questão ao longo do artigo.
Mas, antes de falar mais sobre o financiamento, é importante que você entenda como conseguir financiar um veículo sem entrada. Afinal, essa é uma modalidade que requer um bom histórico financeiro. Continue a leitura!
Quem pode financiar sem entrada?
Para conseguir um financiamento de carro sem entrada, a instituição financeira faz uma análise de crédito do cliente, uma vez que os riscos de terem prejuízos também são maiores.
Veja, a seguir, o que costuma ser levado em consideração para ter o financiamento sem entrada aprovado!
Ter bom score para financiamento
O score de crédito é um sistema de pontuação que indica se uma pessoa é boa pagadora ou não. Esses pontos mudam de acordo com o histórico financeiro, dependendo de dívidas em aberto, solicitações de empréstimos, inscrição em órgãos de proteção de crédito, entre outros.
O pagamento atrasado das contas — até mesmo as mais básicas, como água e energia —, por exemplo, costuma influenciar negativamente no score de crédito. A lógica é a seguinte: quanto mais alto o score, menores são os riscos de inadimplência.
Por isso, para financiar um carro sem entrada, ter um bom score de crédito tende a ser algo positivo.
Qual é o score bom para financiamento?
O score de crédito é uma escala que varia de zero a mil pontos. Quanto mais próximo de 1.000 pontos, mais chances você tem de conseguir um financiamento sem entrada.
Segundo a Tabela Serasa, o score de crédito é dividido assim:
- Score entre 300 a 0 pontos: alto risco de inadimplência;
- Score entre 301 e 500 pontos: médio risco de inadimplência;
- Score entre 501 e 700 pontos: baixo risco de inadimplência;
- Score entre 701 a 1.000 pontos: baixíssimo risco de inadimplência e ótima pontuação para tentar o financiamento sem entrada.
Porém, é bom lembrar que cada instituição financeira tem critérios próprios e diversos outros fatores podem influenciar nesse processo. Isso quer dizer que, mesmo que você tenha 700 pontos, por exemplo, pode ter o financiamento sem entrada liberado.
De qualquer maneira, a boa notícia é que é possível trabalhar no objetivo de aumentar o score e ter acesso às melhores soluções de crédito.
Ter renda compatível com o valor do financiamento
Se o valor da parcela comprometer mais de 30% do que você ganha, o financiamento costuma ser negado. Por exemplo: imagine que a parcela do carro desejado será de R$999,00. Para financiar sem entrada, você precisa comprovar renda de, no mínimo, R$3.300,00.
Assim, é importante ter em mente que apenas o score de crédito alto não é suficiente, já que você também deve ter uma renda que possa pagar direitinho todas as parcelas. Até porque as instituições financeiras podem pedir comprovantes de renda para terem certeza de que o seu salário é compatível com o tamanho do financiamento.
Essa limitação não é somente uma proteção para o banco, mas serve, também, para a segurança da sua própria saúde financeira.
Com mais de 30% dos seus rendimentos comprometidos em um financiamento de carro, caso haja algum imprevisto na sua vida pessoal – problemas de saúde, reparos emergenciais, nascimento de um bebê e outros –, o valor destinado ao pagamento das parcelas do financiamento perderá prioridade.
Como consequência, os riscos de não conseguir pagar serão maiores, podendo resultar em um endividamento.
Como financiar carro sem entrada?
Para financiar um carro sem entrada é importante pesquisar sobre os bancos, realizar simulações das parcelas e comparar os preços dos carros. Além disso, existem algumas opções para financiar um veículo sem entrada, como leasing, consórcio e carros usados, novos ou seminovos.
Financiamento de veículos
Uma opção é fazer um financiamento de veículo. Primeiro você precisa escolher a instituição financeira e passar por uma análise financeira, também é fundamental escolher o tipo de financiamento, como um carro usado, seminovo ou zero KM. Isso influenciará no valor das parcelas e do crédito.
Na dúvida, você pode fazer uma simulação para entender se os valores cabem no seu orçamento.
Crédito Direto ao Consumidor (CDC)
Essa é a categoria mais comum na hora de comprar um carro financiado. A instituição financeira libera o preço integral do bem para a compra à vista e o consumidor reembolsa esse valor ao banco de maneira parcelada e com acréscimo de juros.
Dá para comprar um carro direto de vendedores particulares ou da concessionária. Após a transação o carro fica no seu nome, mas alienado ao banco como uma forma de garantia.
Caso você decida vender o carro ou transferir o financiamento para outra pessoa, precisa cumprir todas as condições estipuladas pela financeira e esperar pela autorização dela.
Leasing
Com o leasing de veículos também é possível comprar um carro sem entrada. No entanto, nessa modalidade, o veículo fica no nome da instituição financeira até você quitar o valor integral. É como se as prestações fossem um aluguel e só depois de pagar tudo ele passa a ser seu.
Então, para quem gosta de trocar de carro todos os anos, o leasing não é uma opção. Além disso, se você não conseguir arcar com as parcelas e ficar inadimplente, o banco pega o bem de volta e você perde tudo que já pagou por ele.
Por isso, as taxas de juros do leasing são bem mais atrativas. O fato de não ter Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) também deixa o valor do carro mais baixo.
Consórcio
No consórcio também é possível comprar um carro sem entrada, mas você não tem garantia nenhuma de que terá a chave do veículo logo que assinar o contrato. Afinal, você se reúne a um grupo de pessoas e cada um paga parcelas mensais para uma fundo de investimento. É o valor que está nesse fundo que vai subsidiar a compra de carros para todos os integrantes do grupo.
Mensalmente, um — ou mais — consumidores são contemplados por meio de sorteio ou lances. Os sortudos da vez recebem uma carta de crédito com o valor integral do carro a fim de comprá-lo à vista. Esse processo se repete todos os meses até que o contrato seja finalizado e todos os integrantes sejam beneficiados.
Essa é uma das modalidades mais baratas do mercado porque não são acrescidos juros ao valor do carro. O que você paga a mais é pelas taxas administrativas e correções monetárias.
Por outro lado, você pode levar vários anos para conseguir comprar o carro. O prazo dos consórcios de veículos pode variar entre 3 e 10 anos.
Enfim, a decisão por leasing, consórcio ou financiamento depende das suas necessidades. Se você precisa do veículo imediatamente sem precisar dar um valor de entrada, o consórcio não é a melhor opção porque a contemplação depende de sorte ou dinheiro no bolso para dar um lance.
Já o leasing só é bom para quem tem bastante disciplina financeira, já que você pode perder todo o valor investido em caso de inadimplência. Fazer um financiamento sem entrada, portanto, é o caminho mais prático e seguro. É sobre ele que vamos falar mais ao longo deste artigo.
Quais são as vantagens de financiar sem entrada?
Como já falamos lá em cima, para financiar um carro, geralmente, você precisa desembolsar cerca de 20% do veículo logo de cara. Nem todo mundo tem esse dinheiro. É por isso que os carros financiados com zero de entrada são vantajosos. Conheça, adiante, os principais benefícios dessa modalidade.
Não precisa juntar dinheiro para dar a entrada
Juntar dinheiro não é uma tarefa fácil. Sabemos que existem várias situações que podem fazer com que uma pessoa não guarde uma reserva financeira todo mês, como orçamento apertado para as despesas, imprevistos acontecendo e outras questões. Tudo isso pode causar a dificuldade de conseguir poupar.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Ipsos, apenas 34% da população brasileira têm o costume de guardar dinheiro.
Com essa dificuldade de montar uma reserva, um carro financiado sem entrada aparece como uma boa alternativa. Afinal, nessa modalidade você não precisa juntar dinheiro para conseguir conquistar seu carro.
Chaves na mão rapidinho
Nem sempre o carro é apenas para o lazer, muitas vezes, ele se tornar uma necessidade, seja para trabalhar, seja para se deslocar para locais de difícil acesso.
Com o financiamento sem entrada, você pegará as chaves do carro mais rápido, uma vez que não é necessário juntar um alto valor para o investimento inicial. Ou seja, essa é uma grande vantagem para quem não pode esperar.
Quais são as desvantagens de financiar sem entrada?
Toda essa facilidade tem um preço: financiar carro sem entrada é mais caro. Entenda melhor quais são os principais problemas dessa solução.
A taxa de juros é mais alta
A taxa de juros do financiamento de veículos varia de acordo com o risco de inadimplência. Quanto maior for o perigo do consumidor não pagar as parcelas, mais caro a instituição financeira cobrará por aquele crédito. A lógica de financiar um veículo sem entrada segue por esse mesmo caminho.
Como a instituição financeira não recebe nenhum sinal como garantia, ela cobra uma taxa de juros um pouco mais alta por causa do risco assumido. Contudo, não é nada de outro mundo não. Geralmente, o acréscimo é bem sutil, mas faz diferença no valor que você pagará pelo bem no final. Além disso, essa não é uma regra, pois cada banco tem as suas próprias diretrizes.
As parcelas são mais caras
Se a taxa de juros é mais alta, as parcelas também serão. Mesmo se elas fossem iguais, você pagaria mais pelas prestações. Afinal, sem a entrada, o valor total financiado seria maior.
Imagine a compra de um carro de R$40.000,00, por exemplo. Se você der uma entrada de R$8.000,00, vai financiar apenas R$32.000,00 e os juros só vão incidir sobre esse saldo devedor. Sem a entrada, o financiamento será dos R$40.000,00. É por isso que o valor das parcelas é mais alto.
Quanto maior for a entrada, menor será o saldo devedor a ser financiado e, por consequência, menores serão as prestações do carro. Nesse contexto, ainda é possível manter as parcelas com valor mais alto, mas reduzir o prazo de pagamento.
Você precisa ter um dinheirinho
Não dá para comprar um carro — seja ele novo ou usado — sem dinheiro. Até porque existem algumas despesas iniciais que não entram no valor do financiamento.
Na compra de um carro seminovo, por exemplo, você precisará arcar com custos de transferência e vistoria para ficar com a documentação no seu nome. Isso se o carro estiver com situação regular e sem nenhuma pendência de multas e impostos.
No caso do carro novo, as despesas iniciais são ainda maiores. Tem emplacamento, licenciamento, DPVAT, IPVA e por aí vai. Esses custos podem representar até 10% do valor total do veículo.
Sem contar nas despesas de manutenção e com o seguro que também precisam entrar na conta. Então, mesmo que você compre um carro sem entrada, é importante ter um dinheirinho extra no bolso.
Como saber se o financiamento sem entrada vale a pena?
A lógica é bem simples: se você precisa do carro agora e pode arcar com as parcelas direitinho, financiar carro sem entrada vale a pena. Mesmo assim, é bom ficar de olho nos fatores que mais devem pesar nessa decisão. Entenda, a seguir, o que avaliar ao fazer financiamento sem entrada.
Comece pelo diagnóstico financeiro
Antes de mais nada, você precisa entender como está a sua situação financeira. Tem muita gente que vive no vermelho porque assume novas dívidas sem ter dinheiro para pagar.
Some todas as suas despesas e veja quanto que sobra da sua renda para comprar o carro. O ideal é que você tenha pelo menos uma folga no orçamento para conseguir pagar as parcelas do financiamento.
Se sua renda já estiver comprometida, você precisará cortar despesas e fazer alguns ajustes a fim de fazer sobrar dinheiro no final do mês. Eliminar o café da manhã na padaria, cozinhar em casa, trocar a academia por exercícios ao ar livre, por exemplo, são boas medidas para economizar.
Calcule o valor das parcelas
Após a análise feita no passo anterior, você já terá uma noção do quanto pode gastar com as parcelas. Agora, é só fazer uma simulação de financiamento para saber se as prestações do carro dos seus sonhos cabem no seu bolso.
O Financiamento de Veículos BV, por exemplo, tem prazo de pagamento de 3 a 60 meses. Essa flexibilidade permite que você ajuste o financiamento de acordo com a sua realidade financeira.
Lembre-se das despesas de manutenção
As prestações não serão os únicos gastos que você terá com o carro. Tem ainda as despesas com:
- impostos como IPVA, DPVAT e licenciamento;
- estacionamentos;
- lava-jato;
- revisões e reparos;
- seguro;
- eventuais multas etc.
Tudo isso também precisa caber no seu bolso. Além do mais, vale lembrar que esses custos variam de acordo com o modelo e ano do carro. Veículos mais velhos, por exemplo, costumam apresentar mais defeitos e, por consequência, darão mais gastos por causa dos reparos frequentes..
Tenha em mente qual é o objetivo do carro
Esse é um dos fatores mais importantes para colocar na balança. Se você vai usar o carro para trabalhar — como dirigir para aplicativo — vale a pena financiar sem entrada. Isso porque a compra do veículo vai ajudar você a ter renda. Portanto, apesar dos custos maiores, você também ganhará mais.
Agora, se o veículo será usado apenas para o lazer e você não tem tanta pressa assim, é melhor se planejar um pouco mais. Dessa maneira, é possível pagar menos pelo carro.
O financiamento de carro sem entrada vale a pena, desde que você ganhe o suficiente para pagar as parcelas direitinho. Essa modalidade é interessante para quem precisa do carro agora, mas não tem recursos para dar o sinal.
Porém, você precisa ter score de crédito alto e comprovar renda compatível com o tamanho do financiamento.
Gostou do conteúdo e quer comprar um carro nessas condições? Então, entre em contato conosco agora mesmo e saiba como financiar um carro sem entrada com o BV.