Claro que não, né? Os juros são uma parte natural dos empréstimos e financiamentos. Se você ignorá-los, provavelmente terá problemas sim. Porém, se entender como eles funcionam, não tem por que se complicar com eles.
Se você precisa de um empréstimo, mas tem medo de pegá-lo por causa dos juros, chegou a hora de esclarecer a situação. Continue a leitura para saber o que são os juros, como eles funcionam e como lidar com eles na sua vida sem se complicar!
Entenda por que há juros no empréstimo pessoal
Vamos começar do básico: por que existem juros no empréstimo pessoal? Não seria tudo mais fácil se eles não existissem? Sim, seria. Mas daí não existiriam os empréstimos.
Para explicar por que os juros existem, vamos usar uma metáfora. Pense em uma família que mora de aluguel em um apartamento. Para firmar o contrato de aluguel, é preciso que haja alguém que tenha um bem (no caso, o apartamento) e esteja disposto a emprestá-lo para quem que precisa desse lar.
O aluguel é, em outras palavras, uma maneira de remunerar o dono do apartamento pelo direito de morar ali. Com os empréstimos bancários, é a mesma coisa: existe alguém que quer uma determinada quantia neste momento e uma segunda pessoa que tem o valor em mãos.
Os juros são, portanto, a remuneração que pagamos ao banco por usar o dinheiro quando precisamos. Sem eles, não seria vantajoso para a instituição financeira ceder o crédito e não teríamos como fazer empréstimos.
Simples, não é mesmo? Mas como os juros são calculados? Veremos a seguir!
Saiba como os juros do empréstimo pessoal são calculados
Vamos voltar para a metáfora do aluguel por um segundo. Se você já procurou uma casa ou um apartamento para alugar, sabe que o valor cobrado varia muito de acordo com a localização, o tamanho do imóvel e outros fatores.
Um apartamento pequeno tem aluguel menor que uma casa grande, ao mesmo tempo que um imóvel em uma capital custa mais caro que um de mesmo tamanho em uma cidade do interior.
Com os juros de empréstimo pessoal, acontece a mesma coisa. Existem vários fatores que são considerados na hora de calcular quanto custará um crédito. Veja quais são!
Taxa Selic
O primeiro fator considerado na hora de calcular os juros de um empréstimo é a Taxa Selic, a taxa básica de juros da economia do Brasil. Ela tem muita importância para várias coisas no país. Mas, para simplificar, vamos focar apenas no papel que ela exerce nos empréstimos.
A Selic funciona como o ponto de partida para o cálculo dos juros de empréstimo pessoal. Cada taxa deve ser calculada a partir dela, o que faz com que a sua flutuação impacte diretamente os juros cobrados.
Ou seja: se a Selic subir, os juros sobem e o empréstimo fica mais caro. Já se o inverso ocorrer, os juros descem e o empréstimo fica mais barato. Isso é igual para todos os bancos.
Política do banco
O que já não é igual em todas as instituições bancárias é a política de créditos. Cada banco define o quão disposto está a correr riscos. Dependendo da sua política interna, os juros podem ficar maiores ou menores para dificultar ou facilitar novos empréstimos.
Existem alguns fatores que podem incentivar ou não o acesso ao crédito. Os bancos analisam aspectos internos, que têm a ver com realidade e o momento do negócio da instituição; e aspectos externos, como a economia e que se referem aos clientes para liberar mais crédito para os clientes.
Já se a instituição acreditar que a chance de não receber o dinheiro de volta é alta, ela aumentará os juros para compensar o risco.
Valor do crédito
Outro critério que tem impacto direto na taxa de juros é o valor do empréstimo que é tomado. A lógica aqui é bem simples: quanto maior o crédito, maior o risco de o banco não receber o dinheiro de volta.
Portanto, como os juros ajudam a compensar o risco, eles sobem para equilibrar a balança e fazer o negócio valer a pena para os bancos.
Prazo de pagamento
A mesma coisa acontece com o prazo de pagamento do empréstimo. Quanto maior ele for, maiores são as chances de não pagamento e maior é o risco. Portanto, maiores são os juros cobrados pelo banco.
Score de crédito pessoal
Por fim, a reputação financeira de quem pede o empréstimo é levada em conta na hora de calcular os juros desse crédito.
Isso é feito pelo Score de crédito, uma pontuação de 0 a 1000 que visa a quantificar o risco de inadimplência das pessoas. Cada um de nós tem um Score com base no nosso histórico financeiro, nas dívidas, no rendimento médio e em outros critérios.
Quanto maior o Score, mais confiável é a pessoa e menor o risco de inadimplência, o que baixa os juros de empréstimo pessoal.
Como lidar com os juros sem se complicar financeiramente
Agora que você já sabe por que os juros de empréstimo pessoal existem e como são calculados, é hora de aprender como lidar com eles sem se complicar financeiramente. O segredo para isso é uma palavrinha: planejamento.
O planejamento serve para você garantir que o empréstimo cabe no seu bolso e que você não terá problemas para pagá-lo.
Para isso, vale seguir a recomendação do Serasa de não comprometer mais de ⅓ da sua renda mensal com as parcelas do empréstimo. Por exemplo, se você receber aproximadamente R$1.500,00 por mês, não deve assumir parcelas maiores do que R$500,00.
Antes de assinar o contrato de crédito com o banco, verifique o valor de cada parcela que terá de pagar para quitar o compromisso e veja se todas elas obedecem a regra do ⅓. Dessa forma, você garante que há espaço suficiente no seu orçamento para lidar com o empréstimo. Assim, os juros não pesam nada e você pode usufruir do crédito que precisava.
Viu como os juros de empréstimo pessoal não são um bicho de sete cabeças? Quando nós entendemos para que servem e como funcionam, fica muito mais fácil lidar com eles e a sua vida financeira agradece!
Agora que você já perdeu o medo dos juros e está pronto para pegar o empréstimo que precisa, venha conhecer o empréstimo pessoal do BV e confira as nossas ofertas para você!