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Publicado em

24/02/21 17:39

por

Equipe BV Inspira

Fintechs: entenda o que mudará com a embedded finance

Imagine que a sua empresa identificou uma necessidade dos clientes na busca por serviços financeiros. Mas o que pode ser feito para explorar essa tendência e aprimorar o seu portfólio? Sem experiência na área e com um longo processo burocrático pela frente, transformar-se em um banco pode não ser uma opção viável. A boa notícia é que existem soluções como a embedded finance.

O termo em inglês pode parecer confuso, mas esse é um conceito mais simples do que parece e, ainda melhor, fácil de ser aplicado. Em uma tradução livre, pode significar algo como finanças embarcadas. Ou seja, dentro de um portfólio que não tem, necessariamente, relação com o mercado financeiro, uma empresa pode oferecer aos seus clientes um novo recurso ou funcionalidade com esse propósito.

Mas quais são as mudanças, por exemplo, para as fintechs, com o surgimento desse conceito? Quais são os reais impactos no mercado como um todo? E quais oportunidades podem surgir com a embedded finance?

Que tal tirar todas essas dúvidas sobre o termo e garantir que o seu negócio esteja preparado? Continue a leitura!

O que é embedded finance?

Antes de entender o impacto desse conceito, é preciso compreender o real significado de embedded finance, certo? Em resumo, trata-se da integração de um serviço financeiro ao portfólio de uma companhia que não tem nenhum tipo de conhecimento ou expertise sobre o setor. Dessa forma, as empresas que identificarem uma demanda podem aumentar a sua proposta de valor.

Em vez de fazer com que o usuário precise deixar o seu site ou aplicativo para realizar determinado serviço, por que não oferecer tudo em um mesmo lugar? É exatamente isso que esse conceito propõe, o que contribui diretamente para a melhora da experiência do usuário. Ao perceber uma necessidade crescente entre os seus clientes, a sua empresa pode supri-la com eficiência.

Esse exemplo de transformação digital também representa um número maior de oportunidades para quem quer oferecer mais ao seu público. É uma forma, portanto, de acabar com as limitações e garantir que todas as demandas da sua audiência sejam atendidas. O melhor? Sem processos burocráticos e trabalhosos.

Quais são as suas principais características?

Mas como funciona a embedded finance na prática? Normalmente, são alguns serviços financeiros que podem ser integrados ao portfólio de uma empresa e, consequentemente, aos clientes finais. A oferta de produtos mais tradicionais, como contas correntes ou, até mesmo, empréstimos e financiamento é uma opção. Além disso, serviços de risco, como seguros, são alternativas.

Para entender por completo, nada melhor do que um exemplo, certo? Imagine que uma rede varejista percebe determinado comportamento em seus clientes, como o atraso regular das parcelas. Por que não se aproximar desse público e adicionar um novo serviço que solucione essa dor? A opção de empréstimos bancários pode ser uma alternativa válida.

Afinal, a empresa já tem um grande número de informações relevantes sobre os clientes, conhece os seus padrões e comportamentos. Com esses insights em mãos, é mais fácil criar uma solução personalizada e que se torne um diferencial. O custo para adquirir o cliente é reduzido e essa diferença pode ser utilizada, por exemplo, para diminuir as taxas ou melhorar os prazos.

Outro exemplo? Uma universidade pode analisar a situação financeira de cada estudante, usar os seus ganhos futuros como projeção e oferecer uma opção de empréstimo que possa ser pago sem complicações. O cliente ganha em poder continuar os estudos sem prejudicar a carreira, enquanto a instituição cria laços com o seu público e tem maior segurança para receber o investimento em seguida.

Quais são as mudanças que podem ser promovidas para as fintechs?

Como a embedded finance já está modificando a relação entre fintechs e seus consumidores? Confira alguns exemplos de situações que podem ser otimizadas com a implementação desse conceito.

Diversificação de experiências oferecidas

Qualquer empresa passa a ter possibilidade de melhorar a sua proposta de valor a partir do uso do embedded finance. Quanto mais serviços disponibilizados aos seus clientes, maiores são as chances, por exemplo, de ter uma base fidelizada. E o melhor: tudo o que é oferecido é feito de forma personalizada, levando em conta as preferências e comportamento do público-alvo.

Uso de dados se torna obrigatório

Utilizar dados e informações sobre os seus clientes já é uma prática necessária para ter sucesso dentro de um mercado tão concorrido. Quando se pensa em adicionar a embedded finance ao planejamento da sua empresa, uma cultura data centric (baseada em dados) se torna obrigatória.

Afinal, como determinar os serviços a serem adicionados ou as condições que vão ser úteis aos seus clientes? As fintechs conseguem, assim, oferecer melhores soluções e serviços aos seus clientes, sendo mais precisas na abordagem ao seu público.

O mercado como um todo melhora

A embedded finance não impacta apenas o segmento financeiro, é muito mais do que isso. As mudanças são nas mais diferentes áreas e segmentos. Agora qualquer empresa pode se tornar uma fintech. A partir do uso de uma API, o seu site ou aplicativo pode disponibilizar novos produtos para o seu público, criando maior competição para entregar mais aos clientes finais.

Quais são as tendências da embedded finance?

A tendência mais relevante da embedded finance é a possibilidade de mais parcerias entre empresas e bancos, sempre em busca de entregar uma melhor experiência ao cliente final. Não à toa, conceitos como open banking se relacionam diretamente com o essa tendência. Esse novo ecossistema financeiro — cada vez mais digital — é propício para o surgimento de produtos inovadores e disruptivos com cada vez mais frequência.

A embedded finance é mais uma mudança promovida pela transformação digital. Dessa vez, porém, é um conceito bastante amplo, que não limita o seu impacto ao setor financeiro. Assim, empresas dos mais diversos segmentos podem se beneficiar dessa tendência, incluindo as fintechs. Por fim, o mais importante é garantir que os clientes tenham acesso a serviços e produtos mais completos e melhores.

Agora que você já sabe o que é embedded finance e como esse conceito vai impactar o mercado como um todo, que tal continuar por dentro de conteúdos relevantes como este? Siga as nossas páginas nas redes sociais e confira nossas publicações em primeira mão. Estamos no FacebookInstagramLinkedInTwitter e YouTube.

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