Ou seja, independentemente de em qual fase da vida você esteja, ter esse meio de locomoção ajuda muito no dia a dia e nos momentos especiais. Mas quando trocar de carro?
Essa decisão exige uma análise bem cuidadosa, pois é preciso considerar alguns pontos que partem desde a questão emocional — por ser algo que acompanha você há um bom tempo —, até detalhes financeiros. Afinal de contas, essa troca envolve gastos.
Mas chega uma hora que não tem mais jeito, já que manter um carro antigo gera muitas despesas com consertos, além de diminuir o nível de segurança de todos os passageiros.
Foi pensando nisso que elaboramos este post. Nele, você vai conhecer 9 sinais que o farão ter certeza de quando trocar de carro. Confira!
1. Manutenção frequente
Esse é um motivo que tem bastante peso, pois é o mais fácil de detectar e o que traz mais dores de cabeça. Quando o carro necessita de reparos constantes e fica muito tempo na oficina, certamente tem algo de errado com ele.
Essa parada contínua está relacionada aos diversos sinais que serão abordados neste artigo. Pode ser pelo desgaste das peças, pela alta quilometragem ou até por alguns modelos que costumam desgastar com mais facilidade que outros. Se você está desembolsando as suas economias para realizar consertos constantes no seu carro, chegou a hora de trocá-lo por outro e resolver esse problema de uma vez por todas.
Para saber se você está gastando muito, o cálculo a ser feito é o seguinte: o dinheiro gasto com manutenções não pode exceder 10% do valor do automóvel na Tabela Fipe. Logo, faça essa pesquisa quando for fazer o orçamento dos reparos.
2. Desgaste das rodas
Existem situações em que o alinhamento e o balanceamento corrigem sozinhos os problemas que buracos e desníveis geram para o carro. Mas também há casos em que essas intervenções não serão suficientes e a substituição das rodas será a única saída.
Isso pode custar caro se o seu automóvel tiver rodas de liga leve, já que o valor dessa troca é bastante alto, o que pode não valer a pena. Nesse caso, o melhor é optar pela compra de um modelo mais novo.
3. Alto nível de consumo de combustível
Esse também é um excelente indicador de que está na hora de trocar o seu carro. Portanto, se você o utiliza direto, o aumento do consumo de combustível pode afetar o seu bolso de forma progressiva.
Isso pode acontecer por causa da idade do automóvel ou simplesmente por um determinado modelo ter essa característica. Dessa forma, na hora de escolher, opte por aquele que apresenta uma baixa quilometragem por litro, ou seja, roda mais gastando menos combustível.
4. Mudança no estilo de vida
Algumas mudanças no seu cotidiano exigem uma reavaliação. Se a família cresceu, os hatches compactos já não são a melhor escolha. Outro caso é se o seu orçamento estiver mais apertado, o que impede a compra de um modelo excessivamente caro.
De qualquer forma, avalie se o modelo atual ainda é compatível com a sua realidade. Caso não seja, troque por um mais apropriado.
5. Alta quilometragem
A quilometragem é uma característica que deve ser considerada com rigor, pois ela aponta o quanto o carro já foi utilizado. Logo, quando os 60 mil km rodados forem atingidos, o automóvel já começa a apresentar um desgaste natural em alguns sistemas, como embreagem e suspensão. E, por isso, ele já exige uma manutenção mais cara.
Mas é perfeitamente possível manter um carro em boas condições apesar da quilometragem alta. Isso porque o modo de utilização e os cuidados tomados são levados em conta nessa situação. Portanto, se você evitar vias acidentadas, trocar óleo e filtros e seguir o cronograma de revisões, o carro pode se manter funcionando por mais um bom tempo.
6. Depreciação no valor de venda
Assim que sai da concessionária, o automóvel zero quilômetro já sofre com a desvalorização do seu valor de venda. Isso significa que, quanto mais você ficar com ele, mais prejuízo terá na hora de passá-lo adiante.
Fazer essa troca nem sempre é possível para algumas pessoas. Mas o ideal é realizá-la após 5 anos de uso, já que, após esse período, alguns problemas já começam a surgir com frequência. Os exemplos mais comuns são a quebra constante de acessórios e falhas no sistema de iluminação, bem como problemas na parte elétrica. A propósito, esses inconvenientes podem se agravar e reduzir ainda mais o valor de revenda do seu carro. Por isso, preste atenção!
7. Crescimento do orçamento
O automóvel representa o nosso momento de vida. Logo, é comum mudar de modelo após um aumento de salário ou uma promoção no emprego, por exemplo.
Aqui, o recomendado é não agir por impulso. Então, tenha cautela: faça um planejamento, pesquise diversas opções e adquira aquela que mais se encaixa ao seu novo estilo de vida. Cuidado nunca é demais nesse momento.
8. Fim da garantia
Se o seu carro não tem mais garantia de fábrica — que normalmente varia entre 3 e 5 anos —, esse pode ser o momento ideal para fazer a troca. Isso porque esse tipo de proteção cobre defeitos por erros de fabricação e não por desgaste natural.
Sendo assim, mesmo que você tenha uma quilometragem baixa, pode ser uma boa ideia apostar em uma nova compra para evitar prejuízos a médio e longo prazo.
9. Ineficiência na estrada
O trajeto percorrido com o seu carro diariamente também ajuda você a descobrir o melhor momento para a troca. Afinal, pode ser que você rode em vias ruins, com asfalto em péssimas condições ou em uma estrada de pedras.
Assim que o carro apresenta ineficiência enquanto corre nesse tipo de solo, provavelmente ele não absorve mais os impactos como deveria, ou seja, já chegou no seu limite.
Um automóvel utilizado dessa forma precisa de mais cuidados. As revisões precisam ser constantes para evitar desgastes e quebras inesperadas. Porém, se mesmo assim ele não conseguir fazer os percursos que realizava antes, prepare-se para comprar um modelo mais novo.
Esperamos que as dicas mencionadas tenham ajudado você a entender quando trocar de carro. Por fim, faça uma pesquisa minuciosa sobre o tipo que deseja adquirir e o quanto pretende gastar. Assim, a sua decisão será mais certeira e você evitará frustrações no futuro.
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