Muito se fala sobre a consolidação da transformação digital em todas as áreas e setores — inclusive no mercado financeiro. Mas será que você sabe quais são seus efeitos práticos? Será que estamos preparados para tudo que a promessa da inovação tem a oferecer?
Já é possível observar o uso da tecnologia na realização de transações financeiras há um tempo. Não é de hoje que contamos com as fintechs e bancos digitais na hora de pagar uma conta por aproximação e checar o saldo a qualquer momento pelo smartphone, ou que somos capazes transferir dinheiro para outra pessoa, em segundos, por meio do Pix.
Porém, é importante saber que os impactos reais da transformação digital vão além do que vemos no dia a dia — e é disso que vamos tratar neste artigo.
O que é a transformação digital?
Em resumo, ela diz respeito a um processo que integra a tecnologia a diferentes setores corporativos, culturais e cotidianos. Sendo assim, é a aceitação da inovação por parte daqueles que desejam tornar as tarefas do dia a dia e do trabalho mais ágeis, simples e automatizadas.
Para que seja possível contar com os benefícios da transformação digital, é necessário mudar o foco. No caso das empresas, é preciso mudar a cultura organizacional. Ela deve ser voltada à agilidade, à modernização dos processos e à capacitação da equipe, que lidará diretamente com a tecnologia.
Já na rotina das pessoas, o importante é abrir o coração para o novo e experimentar recursos que tornem o cotidiano mais organizado e dinâmico. Smartwatches, inteligência residencial e apps são exemplos disso.
Quando a transformação digital começou?
De modo geral, o início do século marcou a chegada da transformação digital, influenciada pela popularização da internet. Nos anos 90, é certo que muitas empresas já a utilizavam. Porém, a tecnologia estava restrita às organizações — e chegou às residências de todo o mundo a partir dos anos 2000.
Com os consumidores ficando cada vez mais conectados, as companhias buscaram formas de atender às demandas que surgiam a cada ano com maior facilidade. O mercado de compras on-line, por exemplo, foi um dos primeiros a expandir com a adoção da internet pelos clientes.
No intuito de atender satisfatoriamente ao crescente número de pessoas, lojas virtuais como as da B2W Digital — que é resultado da fusão entre Submarino, Shoptime e Americanas — passaram a usar diferentes inovações em seus processos. Isso impulsionou outras empresas a fazer a mesma coisa, gerando a cadeia de melhorias contínuas que vemos nos dias de hoje.
Por que a transformação digital é importante ?
É inegável que a inovação veio para ficar. Assim, tanto os consumidores quanto as companhias precisam se atualizar, aproveitando os muitos benefícios que a tecnologia traz para o cotidiano.
No caso das organizações, essa adequação à transformação digital é ainda mais importante. Sem investir em tecnologias que otimizem e aprimorem os processos, elas correm o risco de serem ultrapassadas pela concorrência e até mesmo de se tornarem obsoletas.
Esse é um fato já observado em algumas áreas, como no varejo. Em especial durante a pandemia, lojas físicas que não migraram para o digital perderam grandes oportunidades. Inclusive, 2020 trouxe um número assustador de estabelecimentos comerciais com vínculos empregatícios que fecharam: 75 mil. As micro e pequenas empresas foram as que mais sofreram o impacto.
A integração da tecnologia nos processos empresariais é uma realidade. Quanto antes as companhias a aceitarem e usarem-na a favor do crescimento saudável do negócio, maiores serão as chances de se manterem relevantes em um cenário competitivo como o vivido atualmente.
Quais são os impactos da transformação digital no mercado financeiro?
Fintechs, bancos digitais, atendimento digital, criptomoedas, corretoras de investimentos on-line... Esses são termos que não só surgiram nos últimos anos, mas também se tornaram presentes na vida de grande parte dos brasileiros, especialmente dos investidores. Sem dúvidas, o mercado financeiro foi um dos que mais sofreu mudanças em função da transformação digital nos bancos.
Alterações na estrutura dos bancos — e em seu uso de dados — também não podem ficar de fora da lista de impactos no setor. Exemplos disso incluem a chegada da Lei Geral de Proteção de Dados e do open finance. Elas não só impulsionaram alterações nos processos das instituições financeiras, como fizeram com que mergulhassem por completo na proposta da transformação digital.
Foi preciso readequar a cultura dos bancos, capacitar as equipes, que lidam com demandas cada vez mais exigentes dos clientes, e usar da tecnologia para acompanhar as mudanças no comportamento do consumidor. Desse modo, é seguro dizer que os impactos da inovação no setor financeiro foram horizontais, atingindo tanto as instituições quanto seus consumidores.
Hoje, os clientes têm um controle muito maior das finanças pessoais. Simultaneamente às facilidades que acessam, precisam se acostumar com o uso de APIs na segurança de suas informações durante a implementação das fases do open banking. Tudo isso transformou a forma de confiar nos bancos e nas corretoras em que deixa seu dinheiro, impactando toda a relação.
Por outro lado, as empresas precisam conquistar diariamente a confiança do consumidor. Isso exige empatia, atenção às suas necessidades e, claro, a entrega de soluções ágeis e eficientes.
Como a transformação digital tem impactado instituições inovadoras?
Companhias que priorizam a experiência de seus clientes não podem ignorar a transformação digital, sendo fundamental se atentar a todas as mudanças trazidas pelo processo. Para tal, é importante entender como elas impactam o próprio negócio e alinhar as operações às demandas dos consumidores. Por isso, instituições inovadoras fazem mais do que apenas facilitar a vida de seus clientes. Elas se comprometem a usar a tecnologia a favor dos processos.
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