E agora? Você bateu o carro — ou bateram em você — e o automóvel ainda está alienado (ou seja, vinculado) à empresa responsável pelo financiamento da compra. O que fazer em caso de sinistro de veículo financiado?
A primeira coisa a fazer é respirar fundo e manter a calma. Apesar de o carro, de fato, estar vinculado à financeira, é possível recuperar o prejuízo, desde que um bom seguro esteja cobrindo o bem.
Neste artigo, vamos explicar o que é um sinistro de carro e o que fazer caso algo aconteça com o carro financiado. Há diferenças no caso de perda parcial (quando o automóvel pode ser consertado) e quando há perda total (e apenas a compra de um carro novo pode compensar o prejuízo causado).
Vem com a gente que vamos esclarecer tudo no texto a seguir!
O que é sinistro de carro?
Sinistro é o termo técnico que as seguradoras usam quando querem se referir a um acidente que tenha causado prejuízos em um bem para o qual essas empresas oferecem a cobertura. É importante destacar que esse acidente deve estar previsto no contrato.
Por exemplo: se você se envolveu em um acidente de carro, isso é um sinistro. Quando o veículo é roubado também pode ser incluído nessa categoria.
O que fazer em caso de sinistro de veículo financiado?
Se o financiamento já está quitado, o carro passa a ser oficialmente do comprador. Nesse caso, o prêmio pago pela seguradora fica 100% com o dono do carro. A seguir, a gente explica as diferenças entre sinistros com perda parcial e perda total. Continue acompanhando!
Perda total
Após sofrer um acidente, se a seguradora avaliou que o custo para consertar o carro é muito alto, ele receberá um atestado de perda total. Isso significa que a empresa de seguros deve pagar ao proprietário do automóvel um valor suficiente para a compra de um carro do mesmo modelo, marca e ano de fabricação.
No entanto, quando o veículo é financiado e ainda está alienado à empresa que concedeu o financiamento, na prática, ele ainda não é considerado “100%” de propriedade da pessoa que o adquiriu. Por isso, há algumas medidas que podem ser tomadas para que ninguém saia prejudicado. Acompanhe!
Quitação do financiamento pelo proprietário
Para o proprietário receber a indenização da seguradora de forma integral, só há uma forma: o financiamento deve ser quitado — ou seja, os valores devidos devem ser pagos à financeira em sua totalidade — para que o valor total do seguro seja recebido.
O lado bom é que a pessoa pode comprar um carro novo ou usar o dinheiro como bem entender. O problema é que, na maior parte das vezes, o dono do carro não tem o dinheiro para quitar a dívida de uma vez.
Quitação do financiamento pela seguradora
Outra opção para que a negociação seja justa para todos os envolvidos é a quitação do financiamento por parte da seguradora. Afinal, a empresa tem o compromisso de indenizar o seu segurado. Nesse caso, se sobrar algum valor em dinheiro após a quitação do financiamento, ele é repassado ao dono do carro.
O importante a esclarecer nessa modalidade é que a seguradora só é obrigada a indenizar o valor total do carro, e não o valor dos juros e das taxas de financiamento. O lado bom é justamente se livrar das dívidas, mas o dono do carro pode ficar sem o automóvel e sem o dinheiro da indenização.
Substituição da garantia da dívida
Uma terceira alternativa é, no caso de a indenização ser inferior ao valor do financiamento, o proprietário usar o valor recebido da seguradora para comprar outro carro e mantê-lo alienado à financeira até que o pagamento do financiamento termine.
Essa é uma opção que deve ser negociada pelo dono do carro com a sua seguradora e a sua financeira, sem obrigação legal de nenhuma das partes em aceitá-la. O lado positivo da substituição da garantia da dívida é ter acesso a um novo carro.
Perda parcial
No caso de um sinistro com perda parcial — ou seja, quando ocorreu um acidente com o carro, mas é possível consertá-lo — o seguro pode ser acionado pelo dono do carro sem nenhum receio, mesmo que o veículo esteja alienado à financeira.
Isso porque, nessas situações, a cobertura do seguro funciona exatamente como a de um carro com financiamento quitado ou mesmo comprado à vista. Não há diferença na forma como a indenização é paga.
Qual é a importância de contratar um seguro?
O importante é, em todos os casos, informar à seguradora a respeito do financiamento antes mesmo de fechar a contratação do seguro. Isso garante que nenhum problema ocorrerá mais adiante, se o uso do seguro se tornar necessário em caso de sinistro.
O que não pode é ficar sem a contratação de um seguro. Mesmo nos casos de perda total, esse fator é fundamental para garantir que o valor investido no carro não será perdido ou, pelo menos, que as perdas serão minimizadas. Isso vale, especialmente, para quem trabalha com o carro e roda bastante no dia a dia.
Imagine passar anos economizando para realizar o sonho de comprar um automóvel ou investir em um financiamento de longo prazo e, em questão de segundos, perder tudo por causa de um descuido no trânsito. Ou, pior ainda, por um roubo de carro, no qual talvez você jamais descubra onde o veículo foi parar.
Então, conseguiu entender o que fazer em caso de sinistro de veículo financiado? A gente espera que este artigo tenha esclarecido as suas dúvidas sobre o assunto! Afinal, fazer um investimento em um bem de alto valor como um carro deve ser uma experiência segura, tranquila e recompensadora.
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