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Publicado em

12/04/23 21:02

por

Equipe BV Inspira

Como ser aprovado no financiamento? 18 ideias para aumentar suas chances

Trocar de carro — ou comprar o primeiro “possante” — é o sonho de muita gente. Ainda assim, há uma grande preocupação das pessoas em como ser aprovado no financiamento. Afinal, são poucos os que podem pagar por um veículo à vista.

Neste artigo, vamos trazer nada menos que 18 dicas para quem quer ter seu cadastro aprovado junto às instituições financeiras. O post é dividido em três partes com seis dicas cada.

Na primeira, vamos trazer recomendações sobre como encontrar o carro perfeito. Na segunda, vamos abordar dicas sobre como ser aprovado no financiamento. E, na terceira e última parte, vamos nos debruçar sobre o que é necessário para encontrar o financiamento ideal.

O que está esperando? Comece a ler agora mesmo!

 

6 dicas para encontrar o seu carro perfeito

Antes de pensar em como ser aprovado no financiamento, é preciso saber que tipo de carro se quer. E isso não significa comprar um daqueles carros importados sensacionais que saem nas revistas ou que você assiste no cinema. Estamos falando de ter um automóvel que atenda às suas necessidades (e às da sua família, se for o caso).

Neste tópico, vamos abordar as principais recomendações para comprar o carro ideal, levando em conta pontos como optar entre um usado e um seminovo, os diferentes modelos disponíveis em cada categoria, os custos de manutenção e, é claro, o preço do veículo. Acompanhe!

 

1. Saiba quais são as suas necessidades

As necessidades relacionadas a carros são muito variáveis de pessoa para pessoa. Um jovem solteiro precisa de um automóvel diferente dos modelos ideais para um homem casado e com filhos.

Da mesma forma, o carro procurado por uma mulher que adora viajar com as amigas é diferente daquele procurado por uma empresária que visita seus clientes ou por uma dona de casa.

Entender o que se espera do carro do ponto de vista de acomodação de passageiros, espaço, potência do motor, tamanho do porta-malas e, até mesmo, sob o aspecto visual ou de design, é essencial para ter a melhor experiência possível.

 

2. Avalie a possibilidade de um carro usado ou seminovo

Investir em um carro novinho em folha pode ser um sonho para muitas pessoas, mas é preciso levar em conta as vantagens que um automóvel usado ou seminovo pode trazer — embora, nessas condições, seja ainda mais importante negociar na hora de comprar.

Especialmente em tempos de economia instável, evitar os custos que um 0 km traz, como licenciamentoemplacamento e o custo mais alto — sem falar na desvalorização que um carro sofre assim que deixa a concessionária — é um movimento inteligente.

Entre os benefícios de comprar um carro usado ou seminovo destacam-se:

- seguro de valor mais baixo — afinal, o bem segurado tem menor valor de mercado;

- menos custos para fazer a documentação — sem as despesas de emplacamento, manter o licenciamento e o IPVA em dia sai mais barato;

- menor desvalorização — o valor de revenda do carro tem melhor custo-benefício;

- financiamento mais barato — as parcelas para o pagamento do veículo saem mais em conta do que na compra de um carro 0 km.

 

3. Cogite todos os modelos da categoria

Seja para quem procura um carro popular, pequeno e com motor 1.0, ou para quem deseja um modelo de luxo, é importante checar todas as variações que cada categoria oferece. Embora haja semelhanças entre esses modelos, também pode haver diferenças significativas de preço, de opcionais, de espaço, de tempo de garantia, de quilômetro rodado por litro de combustível, entre outros detalhes que fazem a diferença em um investimento como esse.

Além disso, é bom se informar a respeito dos valores de seguro e financiamento de cada modelo, pois pode haver disparidades significativas. Nesses casos, um carro que parece mais barato por ter um preço mais baixo na loja se torna mais caro com o passar do tempo, em função dos demais custos envolvidos.

 

4. Não se esqueça da manutenção

Outro fator bem importante na hora de escolher o carro é saber como é a sua manutenção. Há carros mais baratos na loja cujo custo de troca de peças e demais cuidados é mais alto do que o de veículos mais caros na origem, como já destacamos anteriormente. Assim, a longo prazo, pode valer a pena investir um pouco mais na compra para economizar mais adiante.

 

frequência com que as manutenções são necessárias também podem ter variações com base no uso que se faz do carro, então é preciso avaliar isso antes de tomar uma decisão de compra. Investir em um modelo mais robusto pode ser interessante para ter menos problemas mecânicos caso ele vá rodar por estradas de chãoruas esburacadas ou outros terrenos mais acidentados, por exemplo.

 

5. Escolha um modelo que cabe no seu bolso

O mais importante, no entanto, é não cair na tentação de investir pesado no carro dos seus sonhos e depois não ter condições de pagar as prestações. Mais do que comprar o automóvel que se deseja, é fundamental adquirir o carro que se necessita e pelo qual é possível honrar as parcelas do financiamento.

Se os valores ficarem muito apertados e não houver condições de fazer as manutenções em dia, contratar um bom seguro e pagar o IPVA, a experiência de ter um carro não será agradável, e sim uma preocupação constante. Além disso, é preciso considerar que, quanto mais caro o automóvel, maior será o financiamento a ser tomado.

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6. Dê preferência ao modelo mais novo possível

Embora comprar um carro seminovo ou até mesmo um usado possa ser um bom negócio, fique de olho no ano de fabricação do veículo. Esse também é um fator considerado por quem concede o financiamento, inclusive podendo ser um elemento decisivo no aceite do cadastro.

Se o carro é muito antigo (mais de 10 anos), a chance de que um banco aceite financiá-lo é menor, já que os riscos de o veículo dar problema e o contratante não querer mais pagar a conta aumentam bastante. Quando a instituição topa conceder o dinheiro, no entanto, os juros cobrados se tornam maiores.

 

6 dicas para ser aprovado no financiamento

Para assinar um bom contrato de financiamento, antes de tudo é preciso saber como se preparar para ter a solicitação aceita. Afinal, as instituições financeiras querem estar seguras a respeito do retorno do dinheiro que será emprestado para a compra de um carro.

Entre os pontos mais importantes estão ter um bom score no Serasa, assim como o nome limpo na praça. Outro fator que pode ser decisivo é o valor da entrada que o solicitante está disposto a pagar, bem como a quantidade de parcelas a serem pagas. Confira nossas dicas!

 

1. Conte com uma boa pontuação de score

Você sabe o que é score de crédito? Basicamente, trata-se de uma ferramenta usada pelo mercado para classificar as pessoas que honram seus compromissos financeiros — como pagamento de parcelas em dia, contas acertadas até a data de vencimento, conta bancária no azul (sem uso frequente de cheque especial), entre outros. Aqueles que não conseguem fazer isso, acabam tendo uma pontuação mais baixa.

Isso influencia, inclusive, o preço do crédito no mercado. Bons pagadores oferecem um risco mais baixo para quem oferta o financiamento. Por isso, esses clientes terão a aprovação de seu nome mais facilmente, além de um custo mais baixo para a concessão do empréstimo.

O score pode ser consultado no site do Serasa Experian gratuitamente. Existem três faixas de pontuação, que são as seguintes:

- entre 0 e 300 pontos — é uma pontuação baixa, usada para pessoas consideradas um risco (grande chance de calote);

- entre 300 e 700 pontos — essa é a pontuação média, usada para risco mais baixo de inadimplência. O calote ainda pode ocorrer;

- entre 700 e 1.000 pontos — a pontuação mais alta é usada para quem tem um histórico de crédito bacana, sem registro de atrasos em pagamentos ou calote. A pessoa que está nessa faixa até pode não honrar seus pagamentos, mas é mais difícil que isso aconteça.

Outros fatores que são levados em conta para o score são o uso de todo o limite do cartão de crédito, muito tempo de uso do cheque especial, excesso de dívidas e parcelas de pagamentos simultâneas e, é claro, ter o nome sujo no mercado.

 

2. Tenha nome limpo

Como mencionamos no item anterior, outra coisa que o Serasa faz é dizer se o nome de uma pessoa está sujo na praça — ou seja, se está em dívida com alguém. Para ter o nome limpo, é preciso pagar os boletos em dia, não atrasar a conta de energia elétricainternetaluguel e outras que estejam registradas no CPF de cada indivíduo.

Se em algum momento de aperto foi necessário atrasar uma conta ou até mesmo deixar de pagá-la, é natural que a empresa lesada busque seus direitos. Uma forma de pressionar os devedores é informar o Serasa a respeito da dívida. Por isso, sempre que tal situação ocorrer, a dica é procurar o credor, pagar o que é devido — ou, pelo menos, uma parte, negociando os valores pendentes — e, assim, limpar o nome para poder voltar a fazer negócios.

 

3. Dê um bom valor de entrada

Mais um fator que pode ser decisivo quando se pensa em como ser aprovado no financiamento: dar um bom valor de entrada. Quando o contratante dá uma quantia muito baixa como pagamento inicial, passa a ideia de que não se planejou para fazer a compra ou, pior, que não tem condições de se comprometer com um investimento alto como a aquisição de um carro.

O mercado trabalha com a média de 10% do valor total do carro como um valor mínimo para ser dado de entrada. Os 90% restantes, em geral, podem ser financiados. Mas se houver possibilidade de dar uma entrada maior — entre 20% e 30% do valor do veículo, as chances de aprovação já aumentam bastante. Ainda há a vantagem de o valor a ser financiado ficar menor, reduzindo assim o custo das parcelas.

 

4. Escolha parcelas que realmente caibam no seu bolso

Na ânsia de terminar de pagar pelo financiamento e para evitar o comprometimento com juros e taxas, muitas pessoas acabam solicitando que a dívida seja quitada em poucas parcelas. Isso pode ser uma cilada, já que as prestações precisam caber no bolso do comprador sem prejudicar seus demais gastos do dia a dia. Por isso, a dica é sempre escolher o número de parcelas baseado no comprometimento de renda viável a cada mês.

 

5. Dê preferência a marcas conhecidas

Nem todo mundo sabe disso, mas as grandes marcas do mercado automotivo costumam ter um financiamento facilitado. Isso ocorre porque se trata de empresas estabelecidas e já com tradição no Brasil, o que faz com que as peças de reposição sejam mais facilmente encontradas, o que também impacta a manutenção. Em caso de algum problema com o carro, será mais simples de resolver, o que diminui o risco para quem fornece o crédito.

Imagine que o banco financiou um carro importado. O proprietário colidiu o veículo e é necessário trazer peças de reposição de fora do país. Ele terá um comprometimento de renda maior para fazer isso, o que pode fazer com que ele atrase os pagamentos, por exemplo. Além disso, o carro financiado costuma ficar alienado ao banco até que os pagamentos sejam quitados, o que faz com que as instituições financeiras tenham um cuidado maior em relação ao bem.

 

6. Faça um seguro automotivo

Muitas vezes, o seguro do carro pode ser contratado simultaneamente ao financiamento. Isso dá um sinal à instituição financeira de que o cliente zela pelo seu patrimônio e quer ter a garantia de que ninguém ficará no prejuízo caso ocorra um acidente, roubo ou outro sinistro. Como consequência, a aprovação no financiamento ocorre de forma mais rápida e tranquila.

 

6 dicas para escolher o financiamento ideal

Antes de financiar um carro, é preciso entender que há diferentes modalidades disponíveis no mercado. Além disso, outras características, como o valor total da compra, o momento de vida do comprador e a flexibilidade da instituição financeira são fatores bastante sensíveis e que não podem ser ignorados. Veja nossas dicas para encontrar o financiamento ideal!

 

1. Conheça os tipos de financiamento

Há diversos tipos de financiamento de carros no mercado. A seguir, vamos destacar as principais modalidades.

 

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

O CDC é uma popular modalidade de crédito do mercado, que consiste em um empréstimo feito junto a uma instituição financeira para que se tenha o capital necessário para pagar pelo carro.

Além dos juros, a única taxa que é cobrada no CDC é o Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF). Essa é uma das principais vantagens da modalidade. A desvantagem é, justamente, só poder vender o carro para outra pessoa após terminar de pagar o empréstimo, já que ele fica alienado à instituição financeira.

 

Leasing

O Leasing já não é tão popular no Brasil, mas também pode ser contratado. Não se trata exatamente de uma operação de compra, é, na verdade, um “aluguel do carro”. No entanto, há previsibilidade de compra futura, caso o contratante assim deseje.

Quem compra o automóvel, de fato, é a instituição financeira, que por sua vez o “aluga” por parcelas fixas mensais. Caso o cliente termine o pagamento de todas as prestações, o carro passa a ser dele de forma definitiva. O lado ruim é que a documentação fica no nome do banco, porém, não é necessário pagar IOF.

 

Consórcio

Modalidade muito popular nos anos 80 e 90, o consórcio ainda existe, embora não esteja mais nas preferências do brasileiro. Porém, diferentemente do CDC e do Leasing, em que o cliente leva o carro antes de pagar, no consórcio é preciso quitar o automóvel antes de possuí-lo.

A não ser que o participante seja sorteado antes — diversos consorciados participam de um grupo, que conta com sorteios mensais — ou “dê um lance”, isto é, invista um pouco mais naquele período para adquirir o carro antecipadamente. Há pagamento de IOF e taxa de administração do consórcio.

 

2. Considere o seu momento

É bem importante entender em que momento da vida se está antes de investir em um financiamento para compra de carro. Primeiro, como já mencionamos, é fundamental entender a real necessidade do veículo e quais as características que ele deve ter para atendê-la. Depois, também é preciso levar em conta as condições financeiras para arcar com esse compromisso, que pode levar alguns anos até ser quitado.

 

3. Feche boas parcerias

Encontrar uma instituição financeira que seja uma verdadeira parceira é superimportante na hora de financiar um carro. Observe a flexibilidade do banco na hora da negociação, se suas demandas não são exageradas, se há liberdade para renegociar dívidas no futuro, viabilidade de amortização, entre outros fatores que sejam sinais de uma parceria de sucesso.

 

4. Saiba qual é o Custo Efetivo Total do financiamento

Quando se contrata um financiamento para comprar um carro, é natural que esse crédito tenha um custo, certo? O cliente tem o benefício de realizar o sonho de possuir seu próprio automóvel rapidamente, porém, aceita pagar um valor maior do que se fechasse o negócio à vista.

O que nem todo mundo sabe é que, além da taxa de juros padrão do mercado financeiro, há outros valores envolvidos, como impostos e taxas bancárias, por exemplo. Pode ser que a loja inclua alguma outra cobrança, e por isso é preciso estar ligado. O total do valor pago por um financiamento é chamado de Custo Efetivo Total (CET). É importante estar atento a esse valor, para entender exatamente quanto será pago pelo carro e se planejar adequadamente para isso.

Mas o CET não precisa ser uma surpresa. É possível combinar com o vendedor qual o valor máximo aceitável e o limite de cada parcela. A partir daí, é só ouvir as propostas disponíveis e ver se é possível fechar o negócio ou não. Caso não seja viável, a alternativa é procurar outras concessionárias ou analisar modelos de veículos que estejam mais dentro da capacidade de pagamento do interessado.

 

5. Avalie as taxas disponíveis no mercado

Outro detalhe importante e que impacta diretamente o CET é o valor das taxas de juros praticadas no mercado. Embora a economia brasileira seja pautada, em parte, pela taxa SELIC, as empresas não têm a obrigação de segui-la à risca. Assim, é possível encontrar uma variedade de preços bastante significativa em diferentes concessionárias ou revendas de seminovos e usados.

A dica aqui é simples: pesquise todas as opções antes de tomar uma decisão de compra. Comprar no primeiro lugar que encontrou um carro interessante quase nunca é um bom negócio — a não ser que, por acaso, essa seja a melhor alternativa. Mas só dá para saber disso ao verificar os preços e condições praticados em outros lugares, concorda?

 

6. Confirme a possibilidade de transferência do financiamento

Há mais um ponto importante a ser considerado. Muitas vezes, um financiamento de carro pode ser quitado em um período relativamente longo, de quatro anos ou mais. Porém, muita coisa pode acontecer nesses 48 meses, e a necessidade de se desfazer do carro pode surgir.

Uma forma mais simples de fazer isso é transferir o financiamento para outra pessoa. Verifique, antes de assinar o contrato, se existe essa possibilidade. Chamada de cessão de direito, essa transferência tem um custo variável em cada banco.

Também é importante destacar que a instituição financeira não é obrigada a aceitar a operação, e que a pessoa escolhida deverá ter um perfil, no mínimo, tão confiável quanto o do contratante original. Afinal, assumir um risco maior após já ter fechado o negócio com outra pessoa não é algo que interesse a quem está concedendo o crédito.

Neste post, procuramos detalhar um pouco a respeito da importância de entender muito bem como funciona o financiamento de veículos antes de contratar o serviço. Há bastante crédito disponível no mercado brasileiro para esse tipo de operação, no entanto, é preciso seguir alguns passos para ter a sua solicitação aceita.

Quando se pensa em como ser aprovado no financiamento, portanto, é preciso estar em dia com suas contas, comprovar a capacidade de pagamento das parcelas — o que envolve ter uma boa renda, nome limpo no mercado, um ótimo score de crédito e, se possível, dar um valor de entrada de pelo menos 20% a 30% do total. Assim, as chances de ter o cadastro autorizado crescem bastante.

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